Autor: Mary E. Pearson
Páginas: 395
Ano: 2015
Editora: Darkside
Gênero: Ficção, YA
Adicione: Skoob
Onde Comprar: Amazon
Nota:
Sinopse: Em The Heart of Betrayal — Crônicas de Amor e Ódio v.2, Lia e Rafe estão presos no reino barbárico de Venda e têm poucas chances de escapar. Desesperado para salvar a vida da princesa, Kaden revelou ao Vendan Komizar que Lia tem um dom poderoso, fazendo crescer o interesse do Komizar por ela. Enquanto isso, as linhas de amor e ódio vão se definindo. Todos mentiram. Rafe, Kaden e Lia esconderam segredos, mas a bondade ainda habita o coração até dos personagens mais sombrios. E os Vendans, que Lia sempre pensou serem selvagens, desconstroem os preconceitos da princesa, que agora cria uma aliança inesperada com eles. Lutando com sua alta educação, seu dom e sua percepção sobre si mesma, Lia precisa fazer escolhas poderosas que vão afetar profundamente sua família... e seu próprio destino.
Estive preocupada. Estive muito preocupada com o fato de poder me decepcionar na leitura de The Heart of Betrayal.
Me preocupei que o mistério que ronda o primeiro livro fosse o único motivo que me fez devorar ávida e rapidamente todas as páginas de The Kiss of Deception. Comecei a leitura com os dois pés atrás, desconfiada do talento literário da escritora. Segurei minhas expectativas para não me decepcionar. Mas eis que todas as minhas preocupações foram em vão. Fui surpreendida desde o começo do livro, mais vezes do que consigo contar.
O mistério era só uma das ferramentas que a autora usa para nos prender de uma maneira incrível. Mas, sem mais delongas, vamos à história.
No fim de The Kiss of Deception, deixamos Lia nas mãos de Kaden e dos Vendanos. The Heart of Betrayal começa com ela entrando em Venda, acorrentada e exibida às milhões de pessoas que se juntaram nas ruas para ver a tão aclamada Primeira Filha de Morrighan.
Antes, leia a resenha dos anteriores abaixo:
No fim de The Kiss of Deception, deixamos Lia nas mãos de Kaden e dos Vendanos. The Heart of Betrayal começa com ela entrando em Venda, acorrentada e exibida às milhões de pessoas que se juntaram nas ruas para ver a tão aclamada Primeira Filha de Morrighan.
Era um circo e ela era a atração principal. Ao longo do tortuoso caminho, milhões de perguntas passam pela mente de Lia: Onde estava Rafe? Quais eram as possíveis saídas daquele lugar? Será que sua família estava em segurança? E o pior de tudo: Até onde ela iria para sobreviver? Pergunta que de fato martela a cabeça de Lia por todo livro. Mas já a conhecemos de outros carnavais, já sabemos de sua força, coragem, cautela, esperteza e frieza. Sabemos que ela conseguirá sair dali. Quer dizer, achamos que sabemos até conhecermos o Komizar.
Por mais que você tente, é muito difícil não ceder à inquietude que o Komizar despertará. Ele é um homem astuto, inteligente, calculista e sedento por poder, o que faz dele extremamente perigoso. Apesar de fazer atrocidades e colocar Lia em situações muito humilhantes (isso inclui andar por Venda em um saco no lugar de roupas) ele é um personagem muito profundo e muito bem construído. À medida que o livro avança vamos compreendendo as raízes de suas ações, a sua ligação inquebrável com Laden e o modo como a vida era conduzida por ele em Venda. Ele não hesite em tomar as decisões mais inimagináveis para manter sua população unida e viva. Venda, ao contrário dos outros reinos, não foi tão agraciada com campos férteis e plantações robustas. Eles precisam se contentar com pouco.
Então, do encontro de suas mentes sagazes como a de Lia e do Komizar, não tinha como dar algo diferente de um envolvente jogo de estratégias. E um jogo que eu me volvi muito por sinal. A primeira jogada do Komizar havia sido manter Lia prisioneira. Venda não tinha prisioneiros e Lia sendo uma ela com certeza seria usada para algo muito além do que imaginava. Ela precisava dar o segundo passo, precisava estar no controle. O mais interessante de tudo é que os dois se surpreendem durante todo o livro. Um sempre está pensando na frente do outro e por isso não dá pra saber nunca quem está na frente. Eu fiquei extremamente inquieta para tentar prever todos os movimentos, quais peças seriam usadas e quem se movimentaria no tabuleiro. Mas, ah, minha doce inocência achando que algum dia eu poderia prever o que aconteceu (que você só saberá se ler, por sinal).
Chegamos enfim ao Kaden, em seu habitat natural. Vivendo no meio dos seus costumes, do seu povo e de suas memórias. Lia se “hospeda” em seu quarto e dia após dia vai conhecendo um pedacinho a mais de Kaden. Nesse livro conseguimos enxergar muito mais do seu passado, de modo que fica muito claro a razão de todas as suas mágoas. As cicatrizes em suas costas são desvendadas e Lia, envolvida, deixa o ódio de lado, se permitindo desenvolver um carinho muito grande por ele. Nós também desenvolvemos. Há aqueles que serão para sempre #teamkaden e ficarão extremamente balançados com o decorrer da história. A autora consegue criar em nós sentimentos latentes pelos dois. Tanto por Kaden, quanto por Rafe. E falando em Rafe, ele também está preso em Venda, enlouquecido com a ideia de tirar Lia dali. Ele também se envolve e um jogo com o Komizar, colocando sua vida em risco. Ele e Lia cruzam barreiras e limites para conseguirem sobreviver àquele lugar. Tudo o que eles fazem tem um sentido, por mais que momentaneamente elas parecam uma loucura repentina.
Agora, o que definitivamente me prendeu total atenção e me fez virar fã da escritora foi toda a mitologia que ela criou por trás do seu mundo. Neste livro temos muito mais contato com a história de Morrighan, de Venda e dos Remanescentes e a cada capítulo as coisas vão se entrelaçando de uma maneira que nos leva a arrancar os cabelos por mais. Sabe todas aquelas citações que aparecem de vez em quando entre os capítulos? Pois é. Elas têm um motivo de estarem ali. Eu me encantei com a maneira como a história do povo é viva nas ruas, nos gestos e nas roupas. São detalhes que nem demos a devida atenção se abrindo na nossa frente e de pouquinho em pouquinho vamos tecendo a colcha de retalhos que é essa história junto com Lia.
Nem preciso dizer que ela continua uma das personagens mais incríveis que tem por ai né?! As coisas que acontecem com ela nesse segundo volume a amadurecem muito, colocam seus valores a prova e ela deixa de ser a princesa esquentadinha e sortuda que conseguiu driblar não só um, mas dois reinos. Ela se torna uma sobrevivente, e todos sabemos que o que fazemos para sobreviver as vezes vai além dos nossos limites. Lia se vê pressionada a girar as engrenagens de sua cabeça para jogar com as peças que ela tem a sua disposição. Sua força se traduz em palavras, em gestos. Ela sabe como moldar a situação a seu favor, sem precisar de ninguém para ajudá-la.
Ah e o final da história… Meu Deus… Nem sei o que dizer, apenas sentir. E sentir vontade de ler o próximo livro o mais rápido que der. Estava sentindo falta de uma boa fantasia, com tudo que ela tem direito. Mistério, reviravoltas, romance, mitologias e um pouco de humor. Tudo na dose certa.
Por mais que você tente, é muito difícil não ceder à inquietude que o Komizar despertará. Ele é um homem astuto, inteligente, calculista e sedento por poder, o que faz dele extremamente perigoso. Apesar de fazer atrocidades e colocar Lia em situações muito humilhantes (isso inclui andar por Venda em um saco no lugar de roupas) ele é um personagem muito profundo e muito bem construído. À medida que o livro avança vamos compreendendo as raízes de suas ações, a sua ligação inquebrável com Laden e o modo como a vida era conduzida por ele em Venda. Ele não hesite em tomar as decisões mais inimagináveis para manter sua população unida e viva. Venda, ao contrário dos outros reinos, não foi tão agraciada com campos férteis e plantações robustas. Eles precisam se contentar com pouco.
Então, do encontro de suas mentes sagazes como a de Lia e do Komizar, não tinha como dar algo diferente de um envolvente jogo de estratégias. E um jogo que eu me volvi muito por sinal. A primeira jogada do Komizar havia sido manter Lia prisioneira. Venda não tinha prisioneiros e Lia sendo uma ela com certeza seria usada para algo muito além do que imaginava. Ela precisava dar o segundo passo, precisava estar no controle. O mais interessante de tudo é que os dois se surpreendem durante todo o livro. Um sempre está pensando na frente do outro e por isso não dá pra saber nunca quem está na frente. Eu fiquei extremamente inquieta para tentar prever todos os movimentos, quais peças seriam usadas e quem se movimentaria no tabuleiro. Mas, ah, minha doce inocência achando que algum dia eu poderia prever o que aconteceu (que você só saberá se ler, por sinal).
Chegamos enfim ao Kaden, em seu habitat natural. Vivendo no meio dos seus costumes, do seu povo e de suas memórias. Lia se “hospeda” em seu quarto e dia após dia vai conhecendo um pedacinho a mais de Kaden. Nesse livro conseguimos enxergar muito mais do seu passado, de modo que fica muito claro a razão de todas as suas mágoas. As cicatrizes em suas costas são desvendadas e Lia, envolvida, deixa o ódio de lado, se permitindo desenvolver um carinho muito grande por ele. Nós também desenvolvemos. Há aqueles que serão para sempre #teamkaden e ficarão extremamente balançados com o decorrer da história. A autora consegue criar em nós sentimentos latentes pelos dois. Tanto por Kaden, quanto por Rafe. E falando em Rafe, ele também está preso em Venda, enlouquecido com a ideia de tirar Lia dali. Ele também se envolve e um jogo com o Komizar, colocando sua vida em risco. Ele e Lia cruzam barreiras e limites para conseguirem sobreviver àquele lugar. Tudo o que eles fazem tem um sentido, por mais que momentaneamente elas parecam uma loucura repentina.
Agora, o que definitivamente me prendeu total atenção e me fez virar fã da escritora foi toda a mitologia que ela criou por trás do seu mundo. Neste livro temos muito mais contato com a história de Morrighan, de Venda e dos Remanescentes e a cada capítulo as coisas vão se entrelaçando de uma maneira que nos leva a arrancar os cabelos por mais. Sabe todas aquelas citações que aparecem de vez em quando entre os capítulos? Pois é. Elas têm um motivo de estarem ali. Eu me encantei com a maneira como a história do povo é viva nas ruas, nos gestos e nas roupas. São detalhes que nem demos a devida atenção se abrindo na nossa frente e de pouquinho em pouquinho vamos tecendo a colcha de retalhos que é essa história junto com Lia.
Nem preciso dizer que ela continua uma das personagens mais incríveis que tem por ai né?! As coisas que acontecem com ela nesse segundo volume a amadurecem muito, colocam seus valores a prova e ela deixa de ser a princesa esquentadinha e sortuda que conseguiu driblar não só um, mas dois reinos. Ela se torna uma sobrevivente, e todos sabemos que o que fazemos para sobreviver as vezes vai além dos nossos limites. Lia se vê pressionada a girar as engrenagens de sua cabeça para jogar com as peças que ela tem a sua disposição. Sua força se traduz em palavras, em gestos. Ela sabe como moldar a situação a seu favor, sem precisar de ninguém para ajudá-la.
Ah e o final da história… Meu Deus… Nem sei o que dizer, apenas sentir. E sentir vontade de ler o próximo livro o mais rápido que der. Estava sentindo falta de uma boa fantasia, com tudo que ela tem direito. Mistério, reviravoltas, romance, mitologias e um pouco de humor. Tudo na dose certa.
É mesmo um segundo livro que mantém o patamdo 1° e nos envolve na história.
ResponderExcluirEu só me questiono como demorei tanto para ler essa trilogia!!!foi uma das melhores coisas que li na vida. Lia, Kaden e Rafe! Amor, o Komizar...tudo, as descobertas, os povos, os territórios. Tudo é perfeito, como um quebra cabeça que vai se encaixando aos poucos!
ResponderExcluirAmo, amo e super recomendo!!!
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor
É muito bom quando uma sequência nos surpreende de forma positiva e pelo jeito foi o que aconteceu com esse livro.
ResponderExcluirEu estou bem curiosa para saber o que acontecerá com todos esses personagens, que você traga logo a resenha.
Denise!
ResponderExcluirAcredita que tenho os dois primeiros livros desse coleção aqui, mas ainda ão tive oportunidade de ler? Pois é... vou me organizar, porque gostei demais de toda mitologia criada pela autora e das personagens que me parecem bem elaboradas e cada um com seu papel bem definido.
cheirinhos
Rudy
Olá! Impossível não se apaixonar por esse livro, escrita da autora muito envolvente, enredo que prende, de fato terminamos esse, já com o próximo em mãos, pois precisamos descobrir como essa história continua.
ResponderExcluirOlá
ResponderExcluirAcho linda as capas dessa trilogia Não li ainda . não curto muito esse gênero mas arriscaria a leitura se tiver oportunidade ( se tiver na biblioteca de minha cidade)