Autor: Kiersten White
Páginas: 472
Ano: 2017
Editora: Plataforma 21
Gênero: Fantasia
Adicione: Skoob
Onde Comprar: Amazon
Nota:
Sinopse: Ninguém espera que uma princesa seja brutal. Lada Dragwyla e o irmão mais novo, Radu, foram arrancados de seu lar em Valáquia e abandonados pelo pai - o famigerado Vlad Dracul - para crescer na corte otomana. Desde então, Lada aprendeu que a chave para a sobrevivência é não seguir as regras. E, com uma espada invisível ameaçando os irmãos a cada passo, eles são obrigados a agir como peças de um jogo: a mesma linhagem que os torna nobres também os torna alvo. Lada despreza os otomanos. Em silêncio, planeja o retorno a Valáquia para reclamar aquilo que é seu. Radu, por outro lado, que apenas se sentir seguro, seja onde for. E quando eles conhecem Mehmed, o audacioso e solitário filho do sultão, Radu acredita ter encontrado uma amizade verdadeira - e Lada vislumbra alguém que, por fim, parece merecedor de sua devoção. Mas Mehmed é herdeiro do mesmo império contra o qual Lada jurou vingança - e que Radu tomou como lar. Juntos, Lada, Radu e Mehmed formam um tóxico e inebriante triângulo que tensiona ao limite os laços do amor e da lealdade. Sombrio e devastador, este é o primeiro livro da mais nova série de Kiersten White. Cabeças vão rolar, corpos serão empalados? e corações serão partidos.
Resenha:
O romance Filha das Trevas, primeiro volume da Saga da Conquistadora de Kiersten White, é uma fantasia com alguns elementos históricos reais. Ele conta a história de Lada e Radu, dois irmãos filhos do grande (e real) Vlad, o Empalador. Acompanhamos eles desde criança até se tornaram adolescentes, negociados por seu pai como moeda de troca em um “acordo de paz’” entre a Valáquia e o Império Turco-Otomano. Lá, eles conhecem o terceiro personagem principal da história: Mehmed (sim, o famoso Mehmed II que conquistou Constantinopla).
Vou começar constatando o fato de que estou em uma constante de ler livros de fantasia nos quais a personagem principal (sim, dou sempre preferência para mulheres) não precisa ser boazinha nem moralmente adequada. Lada também é dessas que faz o que for preciso para chegar onde quer, que está disposta a sacrificar muita coisa e muita gente e acima de tudo que coloca seu sonho/dever/missão, acima de um cara. É claro que a parte de mim que adora um romance, um enemies-to-lovers básico, fica tristinha de ter sido colocada em segundo plano, mas sei que é por uma causa maior. E também, não é como se não tivesse nenhuma pitada de romance, ele só não é o centro da história. Então, o dragão dentro de mim continua alimentado.
Falando em Dragão, Lada é filha do Dragão da Valáquia e passa boa parte do livro com essa sombra em suas costas. Ela sabe que seu dever é reconquistar sua terra e foi bem interessante ver que ela não perdeu esse desejo à medida que os acontecimentos foram se desenrolando. Os amigos que ela vai fazendo ao longo do caminho e a postura que ela mantém, mostram a consistência da personagem, com o despertar de sentimentos e confusões emocionais bem significativos. São muito claros os efeitos que o pai dela deixou em termos psicológicos, como afetou a forma como ela se relaciona com os outros, como se posiciona e como enxerga o mundo. Espero ansiosamente para o desenrolar disso nos próximos livros.
Agora, Lada que me perdoe, mas o personagem que mais me surpreendeu definitivamente foi Radu. Ele começou como um garotinho ingênuo e até mesmo bem medroso, e terminou o primeiro livro um rapaz com grandes demonstrações de crescimento. Não quero me vangloriar, mas eu saquei o que ia rolar com ele muito cedo na história, se alguém também percebeu me conta aqui nos comentários. Mas voltando ao que interessa: a evolução de Radu. Foi de fato impressionante o que a autora fez com o personagem dele, arrisco dizer que foi o melhor desenvolvimento narrativo da história. Espero só que ele não se torne mais um capacho nos próximos livros.
Para uma fã de História como eu, foi bem legal também ver os elementos reais do Império Turco-Otomano, Constantinopla, Bizâncio e toda essa região da Europa-Ásia do fim da Idade Média. A história envolve sultões, conquistadores e haréns, mostrando todas as teias de poder tecidas entre as construções sociais da época. A pergunta que perpassa toda a narrativa é sempre a mesma: quão frágil são os laços que mantêm essa estrutura de poder? Isso por si só, já torna a história interessante.
A autora tem uma escrita simples e fluida, mas em muitos momentos a história me parece arrastada. Agarrei em algumas partes e fui perdendo o interesse ao longo da leitura. A sorte é que do meio pro fim as coisas começam a ficar mais agitadas. Importante dizer que os capítulos vão alternando entre o ponto de vista de Lada e Radu, mas sempre em terceira pessoa. Se você é fã de fantasia, boas batalhas, mulheres fortes e teias de poder, definitivamente vai curtir “Filha das Trevas”.
Ola
ResponderExcluirNão sou muito fã de fantasia.
Essa chama a atenção pelos fatos históricos.e pela construção dos personagens.Se tiver na biblioteca de minha cidade pegaria para arriscar uma leitura ..
A capa é lindíssima.
Muito interessante!
ResponderExcluirJá ouvi falar muito bem desse livro e da série como um todo.
Eu também curto muito um romance em qualquer gênero.....especialmente um enemies to lovers
Por amar fantasia, já tinha ficado apreensiva com as estrelinhas lá em cima e isso já me fez ficar com os dois pés atrás ao ler a resenha.
ResponderExcluirComo não sabia nada a respeito do livro, ainda não sei muito o que pensar a respeito. Isso da leitura mais arrastada acaba tirando um pouco a vontade de conhecer o livro.
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor
Gostei de sabe mais sobre esse livro, pois é uma saga que conheço e sempre tenho vontade de ler.
ResponderExcluirOi, Maíra!
ResponderExcluirAmo fantasia mas não gosto quando o romance fica em segundo plano rsrs... E livros com teias de poder não faz o meu estilo de leitura... Mas com certeza a autora manter a consistência na protagonista Lada é um ponto positivo.
Ficarei aguardando sua resenha do próximo volume para conhecer mais da história dos dois irmãos para então decidir se lerei ou não a Saga da Conquistadora.
Bjos!
Maira!
ResponderExcluirAmo quando um livro de fantasia, traz um contexto histórico inserido, que de certa forma, traz um mais credibilidade a todo enredo.
E sinto como você que o romance não seja o ponto principal, mas tudo bem.
cheirinhos
Rudy
Bom demais quando juntam fatos históricos reais nos livros. Não conhecia essa série e me pareceu bem interessante.
ResponderExcluirOlá! Hum... que essas mocinhas com caráter duvidoso me deixam um pouco em conflito, gosto dessa mistura de ficção com realidade, acho que nos deixa empolgados para conferir mais sobre esses acontecimentos.
ResponderExcluirÈ um estilo bem fantasioso, e até gostei da história, bem apropriada para adolescentes, o que me chamou bastante atenção.
ResponderExcluirOi,
ResponderExcluirEu não conhecia, mas achei bem legal.
Amo fantasias e com mulheres fortes é sempre muitooo bom e gostoso de acompanhar.
E esse parece trazer muitas surpresas na trama.
Bjs