Luz, Câmera, Ação!!! Recortando e Repassando!!! The Last of Us - EPISÓDIO 5

Diretor ou produtor: Neil Druckmann, Craig Mazin
Ano Início: 2023
Ano do Término: Em andamento
Temporadas: 1
Gênero: Distopia, terror
Elenco: Pedro Pascal, Bella Ramsey, Murray Bartlett
Classificação: maiores de 18 anos

Nota:  

Sinopse: The Last of Us é uma série distópica da HBO baseada na franquia de jogos de videogame de mesmo nome criada por Neil Druckmann. O drama narra um futuro pandêmico que foi devastador para humanidade, deixando os seres humanos à beira da extinção. O fungo transforma pessoas em canibais e se espalha rapidamente com uma simples mordida. Algumas décadas depois, os poucos sobreviventes que restaram vivem viajando ou em quarentenas protegidas por oficiais do governo. Este é o cenário em que acompanhamos Joel (Pedro Pascal), um sobrevivente durão que é contratado para levar a jovem Ellie (Bella Ramsey) para fora da zona de quarentena opressiva onde vive. Os dois devem encontrar um grupo de rebeldes paramilitares que se rebelou contra as autoridades. Porém, eles descobrem no caminho que Ellie está possivelmente infectada com o fungo, apesar da jovem não apresentar os sintomas recorrentes da doença. Por conta disso, eles acreditam que a imunidade de Ellie pode ser a chave para encontrar a cura do fungo e potencialmente salvar a humanidade.

Resenha: 

Esta é uma análise crítica do quinto episódio, podem conter spoilers. Para ler as análises dos episódios anteriores, clica nas imagens:

 

Depois de esperar até domingo a HBO resolveu apresentar-nos o episódio já na sexta e não mais no domingo, matando assim a ansiedade de todos, temos muitas referências ao game e muita coisa nova também, vamos lá para mais uma analise e crítica de The Last of Us.

O assunto desse episódio é CONFIANÇA, sabemos da longa estrada de desconfianças e medos dos personagens e da falta da ligação entre eles, agora temos então o enfrentamento disso com todos os personagens, como nome da série bem diz Os Últimos de Nós, ao inicio podemos ver a crueldade das pessoas com os outros, a falta de empatia e a desconfiança com os outros, pessoas sendo executadas em fuzilamento, enforcados, esfaqueados, queimados vivos, a pura maldade estava ali, não restava mais a humanidade, os monstros não eram os infectados e sim os não infectados "últimos de nós".

Joel e Ellie que são encontrados por aquelas duas pessoas em uma noite de descanso veem que estão também fugindo do mesmo inimigo, algo em comum está ali entre aqueles desconhecidos, eles se encontram encurralados e Joel não gosta da ideia de ser pego de surpresa, também são forçados a confiarem neles já que não tinham escolha, a confiança sendo colocada  "goela abaixo", algo não muito aprovado.

Com o tempo vemos que apesar da falta de escolha valera a pena confiar neles, o homem e o garoto agora chamados de Henry e Sam são parte de uma aventura, na busca de algo em comum: "segurança", em conversas Henry fala de cuidar, confiar e ensinar, Sam é uma criança surda muda e descobre-se que por isso o grupo caça eles, para mata-lo já que ele seria um peso para a humanidade por essa condição. Nos é apresentado então que não há problemas de ter uma deficiência e que mesmo assim podem sobreviver em meio a tudo isso, a confiança na vida do próximo e para com o próximo.

Em passado momento vemos também um lugar onde eles escolhem ir, tuneis abaixo da cidade, onde um dia foi moradia de pessoas que se esconderam da humanidade já corrompida e dos infectados espalhados, também paredes pintadas por crianças que ali se refugiaram mas que estava adormecido pelo tempo pois os mesmos já não se encontravam mais ali, foram mortos? Infectados? Fugiram? Não se sabe mais! As duas crianças ali, Sam e Ellie se divertem em meio a tudo que foi deixado para trás. Ellie encontra um quadrinho de que é fã e apresenta a Sam, ele que sem entender a euforia da nova amiga lê com ela e se diverte como mostra que as crianças não veem problemas e nem maldade pois por uma fração de segundos se esquecem que Sam possui uma deficiência, nos deixa então um ensinamento, o mundo continua apesar das impossibilidades e parte só de você querer continuar vivendo nesse mesmo mundo.

Joel resolve então dar o fora dali já que estão sendo procurados, eles não tem tempo e cada minuto pode ser uma vida perdida, Joel que antes via Ellie como uma carga agora vê uma menina que precisa proteger e ensinar, sua prioridade não é mais com a carga e sim ela como humana, como uma igual, suas atitudes são vistas por ela e agora isso é importante, ela o vê como um amigo e mostra conhecer ele e se importar com ele, tudo isso agora torna suas jornadas diferentes.

O grupo que procurava Henry e Sam agora acabou de encontrar Joel e Ellie na calada da noite, a luta, gritos, tiros e explosões desperta um grupo gigante de infectados, sem poderem se preparar o exército de infectados dizima o grupo, nos é apresentado também o Baiacu/Verme um infectado gigante que está pelo mundo a mais de uma década ele sem piedade mata uma pessoa como se fosse um bonequinho de brinquedo, a maneira que ele elimina as pessoas é mais uma menção ao jogo, muito bem feita e representada à altura.

Com o grupo fora do pé deles agora está tudo tranquilo, podem descansar não é?! Errado, Sam fora infectado, e Ellie na esperança de cura-lo já que é imune faz isso subir à cabeça e ela tenta misturar seu sangue na mordida dele na esperança de que tudo fique bem, em vão, ele já fora infectado e tudo sai do controle. e vemos a confiança em outra pessoa também ir embora, a esperança novamente ser perdida, o medo de Ellie ficar sozinha é um medo agora muito mais real do que imaginava. Confiar na salvação? Ter esperança? Do que isso adiantaria agora?

O 5º episódio trouxe muito o que se pensar, e uma evolução dos personagens muito mais evidente, novamente vemos de longe Ellie e Joel partir para a jornada sozinhos. do mesmo jeito que iniciaram. Não percam mais análises sobre a série sairá, espero que tenham gostado, vejo vocês lá na próxima semana. Abraços!