Cálculo Mortal - Série Mortal, 36 - J. D. Robb (Nora Roberts)

Título: Cálculo Mortal - Série Mortal, 36
Autor: J. D. Robb (Nora Roberts)
Páginas: 434

Ano: 2022

Editora: Bertrand

Gênero: Romance Policial

Adicione: Skoob

Onde Comprar: Amazon

Classificação Etária: + 16

Nota:   

Sinopse: Neste volume da série Mortal, Cálculo mortal, a protagonista de J.D. Robb, a tenente Eve Dallas, mergulha no mundo dos negócios do seu bilionário marido Roarke para descobrir a identidade de um assassino.

Em uma noite extremamente fria, nos degraus de um prédio no distrito financeiro de Nova York, uma mulher é encontrada morta sem seus pertences. A maioria dos policiais poderia concluir que a morte foi resultado de um suposto assalto que acabou em tragédia, mas a tenente Eve Dallas sabe que se trata de um assassinato. Só resta descobrir o motivo e o responsável.
A rica Marta Dickenson não parece ser um alvo previsível. Mãe dedicada, esposa e contadora. Assim que Eve e sua parceira, Peabody, acham sangue perto do local onde o corpo foi encontrado e outras pistas na cena do crime, a tenente percebe que o assassino é experiente, mas não muito profissional.
Quando arquivos do escritório de Marta são roubados e seu assassino começa a pegar gosto pelo serviço, Eve sabe que precisa prendê-lo de qualquer jeito, mesmo que precise se fazer de isca. A tenente descobre que até um calmo trabalho pode se tornar perigoso quando há pessoas que fazem de tudo para esconder seus crimes e fraudes contábeis. De repente, realizar uma auditoria pode levar a um encontro inesperado com a morte.
O thriller Cálculo mortal faz parte da série Mortal de J.D. Robb, pseudônimo da célebre Nora Roberts. Best-seller do New York Times, Mortal já vendeu mais de 415 mil exemplares no Brasil, e é considerada a série policial mais bem-sucedida do mundo. A série pode ser lida cronologicamente ou em qualquer ordem, já que os livros contam histórias independentes e que não necessitam da leitura do volume anterior para sua compreensão.

Resenha: Bom, vamos começar com o básico né?

Para ler as resenhas anteriores, clica na imagem abaixo:

Agora então, vamos conversar sobre Eve e Roarke, ops, não...sobre Cálculo Mortal, o 36º livro da Série Mortal. Gente, é sério! É muito livro! Eu achei esse um pouco mais devagar, mas como não ter um livro assim numa série tão grande né?

“[…] É difícil ser a pessoa que não tem outra escolha se não a de abrir as portas para o dilúvio.

— São ossos do ofício, mas, como Peabody costuma dizer, alguns casos são piores do que outros. Esse foi péssimo.”

Uma curiosidade que eu não sei se já contei aqui é que apesar de termos tantos livros, não se passou muito tempo não, pelo que pude contar, pouco mais de dois anos, se for analisar friamente é bem pouco tempo para um relacionamento, então a gente pode acompanhar o desenvolvimento do relacionamento do casal quase que instantaneamente.

Por outro lado, 36 livros significam 36 casos! 36 casos em 24 meses. É crime que não acaba mais né? E se for levar em conta que em 99% dos casos algum deles fica ferido, briga até ficar machucado ou apanha pra caramba, cheguei a conclusão que esse povo é de borracha, só pode!

“— Ele não me pareceu ser do tipo que rouba, engana e mata.

— Muitas pessoas que roubam, enganam e matam não parecem fazer nada disso, Peabody. É por isso que eles roubam, enganam e matam até que alguém pegue eles. Vamos para o próximo suspeito da lista.”

Mas vamos falar do livro, que aliás eu gostei mas não amei! Bom, amei, mas não é o melhor. Bom, entenderam né? É que gira muito em torno de dinheiro, investimentos, contadores e essa coisa toda e é muita confusão para a minha cabeça! Eu cursei contabilidade antes de História e antes ainda do magistério, adorava números gente, mas acho que não gosto mais não! Me irrita!

Marta Dickenson é assassinada em uma noite fria de inverno e seu corpo é deixado para ser encontrado no outro dia. Acontece que o local onde ela foi deixada era de um prédio em construção, quase terminado de uns sócios que tinham relação com o escritório que a vítima faria uma auditoria.

De cara Eve começa a ligar uns pontinhos aqui e outros ali, até que alguns outros empresários aparecem e ela e Peabody começam a investigar vários figurões. Cada ricaço que elas procuravam dizia a mesma coisa, que iriam à Premier do filme que foi produzido do caso Icove, ou seja, vamos supondo que o Grand Finale do livro será na tal Premier né?

“[…] Pode ser que nós dois estejamos errados e ele acabe sendo algum gênio do crime. Eu acho que não. Fingir ser um palerma o tempo todo também daria muito trabalho, e para quê?

— Palerma?

— É, ele passa essa impressão. O Alexander odeia ele.

— Sim, isso é um segredo público nas fofocas do mundo dos negócios.

— Se algo é público, não é um segredo — ela ressaltou.”

Então bom, ela recruta a sua equipe, que só na ficção mesmo, conta com o maridão Roarke e cada um investiga o que pode até que fecham o cerco em torno do mandante burro e mimado do assassinato de Marta e de outros dois assassinatos que vão acontecendo depois. Sim pois outros sócios e/ou funcionários ligados ao escritório são assassinados e para ajudar, os crimes começam a ficar mais brutais. Ou seja, além de um mandante que não pensa muito, temos um assassino se tornando psicopata! Tudo ajuda...

Mas bom, deixa de falar dos crimes senão acabo contando o que não devo. Vou falar de algo muito estranho que aconteceu aqui. Não tinha nenhum prédio, nenhuma empresa e nenhum funcionário do Roarke! Como pode isso se ele é dono do planeta inteiro? 

Quando a Vivian se irrita com as atitudes da Eve, que não me incomodam aliás, eu me irrito com o fato de que todos os prédios, empresas, funcionários e qualquer outra coisa que se possa imaginar são do Roarke! Acho que a autora percebeu isso pois aqui nadinha é dele!

Outro fato persistente nos livros é o trauma da Eve com os pais. Não que eu não entenda, óbvio que percebo que é uma carga pesada, ainda mais se levar em consideração o curto espaço de tempo que toda a série tem, mas é algo bem recorrente nos livros que quase não apareceu aqui. Se ela superou ou se apenas não falou, veremos nos próximos livros!

Mas enfim, gostei? Sim. Amei? Talvez, tem outros que conquistaram meu coração, mas é Nora né gente, impossível não amar!