Autor: Luke Jennings
Páginas: 240
Ano: 2021
Editora: Suma de Letras
Gênero: Crime, Ficção, Suspense e Mistério
Adicione: Skoob
Onde Comprar: Amazon
Nota:
Sinopse: No segundo volume desta sedutora trilogia de espionagem que deu origem à série Killing Eve, Villanelle e Eve se preparam para um confronto inesquecível.
Em um quarto de hotel em Veneza, onde acabou de concluir um assassinato de rotina, Villanelle recebe um telefonema tarde da noite. Eve Polastri, a funcionária do governo inglês que está em seu encalço há meses, conseguiu rastrear um oficial do MI5 a serviço dos Doze e está prestes a levá-lo a interrogatório. Enquanto Eve se prepara para procurar respostas, tentando desesperadamente encaixar as peças de um terrível quebra-cabeça, Villanelle avança para o abate.
O duelo entre as duas mulheres se intensifica, assim como sua obsessão mútua, com a ação passando dos altos picos do Tirol até o coração da Rússia. Eve enfim começa a desvendar o enigma da identidade de sua adversária, e Villanelle se pega correndo riscos cada vez maiores para se aproximar da mulher que pode ser sua ruína.
Um thriller cheio de descrições chocantes e também sensuais, Não existe amanhã é brilhante ao narrar a mente psicótica de uma assassina e a caçada apaixonada de sua nêmesis, aproximando duas rivais a ponto de não saberem mais se estão uma contra a outra... ou mais unidas do que nunca.
“Divertido, inteligente e com um humor sombrio.”
― The New York Times.
Este livro foi cedido pela Editora SUMA, porém as opiniões são completamente sinceras. Não sofremos nenhum tipo de intervenção por parte da Editora.
Resenha:
“— E se você atirasse na mão, no pé ou em algum lugar bem doloroso, mas não letal, e dissesse que ia atirar de novo se ele não falasse?— É uma opção mais inteligente, mas, se você quer a verdade, é melhor não submeter o indivíduo ao choque de um ferimento à bala. As pessoas falam coisas muito estranhas quando estão em choque. O negócio da história com veneno e antídoto é que ele assume a responsabilidade. Ele é que precisa tomar uma decisão difícil, não você. Ele pode acreditar ou não...”
Não existe Amanhã, é o segundo livro da trilogia Killing Eve do autor Luke Jennings que deu origem ao premiado seriado. Com lançamento pela Suma das Letras, é um delicioso livro de suspense e caça entre gatas! (Sim nada de ratos, só gatas por aqui!)
Já temos resenha do primeiro livro da trilogia: Codinome Villanelle aqui e para conhecer minha experiência de leitura, basta clicar na imagem abaixo:
Por se tratar de uma resenha de trilogia, pode conter spoilers do primeiro livro.
No primeiro livro, Luke se focou em nos apresentar Villanelle, seu passado em si teve mais destaque e brilho do que o embate entre ela e a outra protagonista Eve. Contudo o livro foi eficiente em fisgar minha atenção, gostei da escrita do autor e ainda mais do que ficou em aberto: Potencial!
Então agora no segundo livro, só digo uma coisa: EXISTE SIM UM AMANHÃ! Até porque temos a conclusão da trilogia em Morra Por Mim!
Voltando a Não existe Amanhã, temos Eve Polastri seguindo em frente após perder um amigo na caçada a Villanelle, e começando a deixar sua obsessão por ela levar a prioridade em sua vida. Seu casamento, está não vou nem dizer segundo plano, porque tá bem abaixo! Está em um novo emprego, guardando segredo sobre ele e sobre o que faz de todos ao seu redor (achei isso extremamente egoista dela? Achei!), e só se importando em capturar sua assassina profissional! Já Villanelle está ainda mais deliciosa de se ler, treinando uma nova assassina (está que a conhece bem!), ela está a cada vez mais quebrando regras e indo de frente contra sua posição na organização secreta da qual ela é a assassina. Ela também está obcecada por Eve, mas senti que Villanelle tem mais consciência dos motivos dessa obsessão que Eve a princípio.
A trama é bem interessante, apesar de que senti que existe uma exploração ainda mais das personagens femininas de forma sexualizada, isso quando já existia essa exploração no primeiro livro, é que temos algumas cenas descritas para chocar, tanto em pontos sexuais, como violência e crueldade.
Só que isso não me incomodou muito, pois as descrições apesar de BEM gráficas não chegam aos pés do livros Darks que já li! Então, meio que não me chocou muito, contudo, deixo meu aviso de gatilhos!
Apesar de ser um livro de ligação, preparando o terreno para a conclusão no próximo livro, Não existe Amanhã foi bem escrito e a escrita é fluída, os personagens são cativantes. O que pelo menos para mim, foi difícil, pois Villanelle é uma assassina, mas sua complexidade e o modo como nos cativa, é impossível não torcer por ela em vários pontos! (Em vários pontos eu precisei me lembrar: ela é a Vilã! Não tem que dar certo os planos dela!).
“ [...] por um instante, ela inveja essa capacidade. Essa habilidade de compartilhar da felicidade de outra pessoa, sofrer com as dores, voar nas asas de emoções verdadeiras em vez de passar a vida fingindo. Mas que perigo, que falta de controle e, em última análise, que trivial. É muito melhor ocupar a cidadela pura e glacial da individualidade”
Eve senti que apesar de ainda ser uma personagem inteligente e cativante, teve seu brilho ofuscado, principalmente, pelas escolhas dúbias dela e pelo modo como trata o marido. Não é fácil simpatizar com ela em boa parte do livro. Contudo, gostei muito de como foi explorado aos poucos, suas dúvidas e como ela refletiu sobre si mesma e seus desejos durante o livro.
“- Porque está tão afetada por essa mulher perigosamente é letal? Porque as palavras delam a abalam tanto? Aquele V enigmático não é à toa. É um nome, mesmo que não por inteiro. É um presente, assim como a pulseira. Um gesto ao mesmo tempo íntimo, sensual e profundamente hostil. Se me perguntar, eu respondo. Se me chamar, eu vou.”
O final do livro foi eletrizante (e aqui preciso avisar de gatilhos com violência novamente), eu simplesmente preciso do Endgame para ontem! Quero saber como será fechada a trama dessas duas mulheres que o destino e as profissões colocaram como inimigas, mas que ambas se marcaram como algo mais uma para outra.
“- Então você vai morrer. Mais cedo ou mais tarde, a inglesa vai te encontrar.— Eve Polastri? Quero que ela me encontre. Quero me divertir com ela. Quero prendê-la debaixo da minha pata que nem uma gata brincando com um rato. Quero espetá-la com minhas garras.— Você é doida.— Não sou doida. Eu gosto do jogo. E gosto de vencer. Polastri também é uma jogadora, e é por isso que gosto dela.”
Indico o livro para que gosta de um bom suspense, uma trama de caçada internacional entre gatos ferais que acham que a outra é o rato da caçada!
Ps: achei esse livro mais parecido com a série do que o primeiro, mas nem tanto! Ainda não vi as duas últimas temporadas e depois de ler não sei se espero ler o último ou continuo assistindo. Quero ser surpreendida com o livro final... oh dúvida cruel!
Até a próxima!
Ainda não li nenhum livro da trilogia ou assisti a série. Mas já li resenha de ambos. Tenho vontade de assistir, por acreditar ser mais dinâmica.
ResponderExcluirEve só pensa em Villaneve não é? Acho que já ultrapassou o limite da obsessão
Então..rs
ResponderExcluirEu tenho uma relação de quero ler com não preciso com esses livros. Eles não foram bem recebidos, principalmente a quem viu a série. E sabe quando a série te ganha?
Foi assim comigo. Eu gostei muito da série, das atrizes na interpretação.
Sei lá, penso que o livro seja como "encheção de linguiça". Mas ao mesmo tempo, queria ver as diferenças!!!!
Ainda preciso decidir rs
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor
Vivian!
ResponderExcluirO estilo do livro parece bom, mesmo que seja de passagem para o último.
Não assisti a série toda, na verdade, assisti apenas a primeira, mas vou ver se termino.
cheirinhos
Rudy
Por vezes o segundo livro de uma trilogia cria aquela barriga, sendo mais morno e mais uma ligação com o terceiro, não sendo tão bom. Que bom que não foi o caso de Não existe amanhã.
ResponderExcluirDanielle Medeiros de Souza
danibsb030501@yahoo.com.br
Ola
ResponderExcluirO que é essa obsessão entre essas duas ?
Ainda não vi a série e nem li os livros .
Confesso que os livros não me chamaram tanto a atenção.
Oiii
ResponderExcluirEu amooo a série, e está doida pra ler esses livros agora. O primeiro livro já tinha me deixado interessada, e esse agora fiquei mais ainda. Adorei saber que ele é mais parecido com a série, e já estou ansiosa pelo desfecho 😍
Bjss
Eu desanimei um pouco dessa história porque ao que me parece vende um tipo de romance entre as personagens e pra mim essa coisa de romance com psicopata não existe. Eles não amam, só ficam obcecados, então não me convence. Talvez eu leia um dia mas não sei não kkkkk
ResponderExcluirOlá Vivian, nunca tinha ouvido falar dessa trilogia... Pra ser sincera, como sempre digo nos outros comentários, esse é um gênero que não dou muito valor, pois não me identifico nele. Parece mesmo ser uma história de abrir a boca, mas como já li ali que tem a sexualização de mulheres, confesso que dei mais 5 passos pra trás. Cheirinhos de livro novo.
ResponderExcluirOiiiie,
ResponderExcluirEu ainda não li os livros, mas já vi muitos comentários sobre ele e são bem positivos. Se não me engano tem uma adaptação né?! Ou é delírio meu? haha
Espero ter a oportunidade em ler em breve!
Muito obrigada por avisar que há gatilhos, já me assustei muito com livros que li devido resenhas que me empolgam e que ao ler tem cenas que não me agradam pois não avisaram. Vou continuar acompanhando apenas pelas resenhas mesmo.
ResponderExcluirÈ muito legal livros de espionagem, e tenho acompanhado esses livros. O primeiro volume eu gostei bastante do enredo, e esse volume, mesmo com os pontos negativos, quero muito ler brevemente.
ResponderExcluirOii,
ResponderExcluirAi essa trilogia não tenho vontade de ler.
As protagonistas parecem muito chatinhas e ser cheio de brigas e rolos e tals.
Kkkkkk
A série pensei em tentar assistir e se gostar, ler os livros.
Bjs
Olá! Eita que acho que também vou ficar confusa ao realizar a leitura, afinal não é normal torcemos pelos vilões dos livros (risos), embora eu faça isso de vez em quando #confesso, muito bom que a escrita da autora continua fluida e viciante, e que venha o terceiro (e último) livro!
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