Criação Mortal - Série Mortal, 25 - J. D. Robb (Nora Roberts)

Título: Criação Mortal - Série Mortal, 25

Autor: J. D. Robb (Nora Roberts)
Páginas: 420

Ano: 2016
Editora: Bertrand
Gênero: Romance Policial
Adicione: Skoob
Onde Comprar: Amazon
Nota:    

Sinopse: Uma jovem, exposta artisticamente e com o corpo marcado por sinais de tortura, é encontrada morta no East River Park. De imediato, os pensamentos da tenente Eve Dallas a levam para um caso semelhante ocorrido nove anos antes. Na época, Nova York se viu à beira de um ataque de nervos quando quatro mulheres foram mortas em quinze dias por um homem batizado pela imprensa de “O Noivo”, porque colocava anéis de noivado no dedo das vítimas. O assassino está de volta e, dessa vez, torna-se claro que seus atos são um ataque pessoal. E existe uma grande possibilidade de que o seu maior objetivo seja raptar uma mulher em especial; aquela que vai testar suas habilidades de tortura e lhe proporcionará dias e dias de prazer antes de morrer em suas mãos: a própria Eve Dallas.

Resenha:

Antes de ler a resenha, se você quiser conhecer os vinte e quatro livros anteriores, clica na imagem abaixo:

" —Você viu que embalagens lindas? Viu os óleos de banho? — Seus olhos deslumbrados circularam pelos tons suaves das sofisticadas garrafinhas expostas nas prateleiras. — Tudo aqui é absolutamente mag. 

— Quer dizer que você teria coragem de pagar duzentos paus por um troço que vai descer pelo ralo? Eu só compraria algo engarrafado que custasse tão caro seu eu fosse capaz de beber o produto."

Então eis que chegamos ao vigésimo quinto livro da série! Meus Jesus cristinho! Juro que não pensei que conseguiria ler tantos ainda este ano, apesar de eu estar firme no propósito de ler todos os que saíram no Brasil até dezembro, ou seja, até o trigésimo quarto livro!

Mas ao contrário do que possa parecer, eu não enjoo das histórias. Então fica fácil ler tantos em sequência assim. Eu sei que não funciona assim para a maioria das pessoas, mas eu leio assim numa boa!

"Não era apenas raiva, Roarke notou, mas também orgulho. E ela estava transmitindo aquela raiva e aquele orgulho para eles, a fim de que todos trabalhassem até cair de cansaço. 

Ela era magnífica."

Então, com esse quote, vamos começar a falar de Criação Mortal!

Durante a folga de Eve, onde ela estava completamente preparada para não fazer nada, ela é chamada à cena de um crime pelo próprio comandante da sua unidade. Imaginando que algo está completamente errado, nem questiona, vai correndo para o local onde o corpo de uma mulher, muito torturado está.

Ao colocar os olhos na vítima, constata que um assassino em série que ela e Feeney não conseguiram pegar nove anos atrás, está de volta. 

Imediatamente uma equipe é montada para desta vez, capturar o cara. Os melhores são escolhidos e vão trabalhar incansavelmente no caso. Claro que os melhores são a equipe da Eve, com alguns acréscimos como Roarke e Mira, que costumam trabalhar com a Eve, mas não de forma tão ativa. Desta vez, todos vão mergulhar de cabeça no caso.

"— Você não consegue ficar longe de uma reunião, não é? Mas vai ter que deixar seus melindres fora da sala.

— Meus o quê? 

— Melindres, cuidados excessivos. Se eles não estiverem em cena, não nos trarão problemas. — Ela deixou a cabeça tombar para trás por um minuto e deixou que o café fizesse mágicas no seu organismo. — E lembre-se de que não sou uma isca qualquer. Sou uma policial experiente e superfoda. 

— Com uma bela mordida dada por um bandidinho fresco bem na panturrilha. 

— Bom, isso também."

As coisas se complicam quando uma segunda vítima aparece e fica claro que Roarke, ou as funcionárias dele são um alvo. Acontece que Eve começa a desconfiar que ela é quem é o alvo. Ela é o grande prêmio do assassino! (Não briguem comigo, não é spoiler, está na sinopse).

Bom, é um caso difícil, que deixa todos com os nervos à flor da pele. Alguns porque já perseguiram o assassino e outros porque realmente é um assassino muito cruel, que faz coisas terríveis, mas que eu não vou contar!

"— Ouvi dizer que um moleque de rua deu uma dentada em você e pegou raiva. 

— Ah, foi? E eu ouvi dizer que uma acompanhante licenciada lambeu você e agora está sendo tratada de gonorreia. As gargalhadas e uivos em volta foram altos e divertidos. 

— E isso... — murmurou Roarke, em meio ao tumulto — é o exemplo de um comportamento sério e oficial."

Tivemos algumas coisas diferentes aqui. Eve não visitou seu passado de maneira tão repetitiva quanto nos livros anteriores, parece que ela está conseguindo superar seus traumas, vamos ver por quanto tempo. Além disso, apesar de termos, como sempre, algumas cenas picantes entre os nossos protagonistas e termos sempre o romance dos dois em pauta, aqui eles deram mais prioridade à solução dos crimes e à investigação.

"—E nada de me chamar de “querida” durante o trabalho.

— Você pode me chamar de “querida” a qualquer hora que quiser — avisou Peabody, e isso o fez sorrir. — Tenho alguns acertos para fazer. Vejo você mais tarde na sala de guerra, querida. — Ele começou a se afastar delas. — Tenente, eu estava falando com Peabody — completou Roarke, ao ver Eve ranger os dentes."

Foi legal ver a equipe toda reunida e trabalhando, quase sempre, em harmonia. Tivemos alguns arranca rabos, afinal Feeney foi quem chefiou tudo no passado. Agora o caso é da Eve, mas depois de algumas discussões e conversas, as coisas se resolveram bem. E eles seguem trabalhando bem juntos.

Apesar de tudo, eles se tornaram grandes amigos, todos eles, o que nos garante diálogos divertidos sempre, mesmo em meio a uma investigação tão pesada quanto esta foi!

"Ela viu Roarke com eles e notou que Baxter forçava a passagem à custa de cotoveladas para ficar diante dela. Deixou Eve sem palavras em seguida, quando a agarrou, ergueu do chão e lhe deu um beijo estalado na boca. 

— Jesus Cristo, seu cérebro diminuto enlouqueceu por completo? 

— Alguém tinha que fazer isso, e é ele quem sempre consegue — apontou o polegar para Roarke. — Já estou meio zonzo; por isso não me dê nenhum soco na cara — pediu a Roarke. — Você também também não — disse a Eve, recolocando-a no chão. 

— Podem me chamar de mané, mas me emociono muito com finais felizes."

E claro, o caso foi solucionado, o assassino foi preso e todos viveram felizes para....bom...até o próximo caso!

Posso contar que já estou lendo Estranheza mortal? Pois é, eu não resisto!