Autor: Inbali Iserles
Páginas: 237
Ano: 2019
Editora: Rocco
Gênero: Ficção; Literatura infantil israelense
Adicione: Skoob
Onde Comprar: Amazon
Nota:
Sinopse: A jornada de Isla continua pela Terrabrava. Sozinha, ela precisa encontrar seu irmão, sobreviver na floresta e desvendar os mistérios da Foxcraft. Depois de enfrentar os perigos da Terracinza, Isla não tem descanso e precisa fugir das raposas escravizadas em busca da sabedoria dos anciãos. Mais desconfiada do que nunca e cheia de perguntas, será que Isla conseguirá se reunir com sua família?
ELA ESTÁ COM MEDO.
MAS ESTÁ LIVRE.
E NINGUÉM SABE O SEU SEGREDO.
A procura de Isla por Pirie, seu irmão perdido, a levou até Terrabrava. A floresta pode ser um lugar traiçoeiro para um filhote de raposa, mas Isla é muito talentosa na Foxcraft, as habilidades de astúcia e esperteza conhecidas apenas pelas raposas. Mas quando escuta uma raposa pedindo ajuda, ela já não está mais sozinha...
Além dos novos amigos que ela faz em sua jornada, uma cruel e misteriosa raposa assombra a floresta e tem o poder de aprisionar outros animais e fazê-los obedecer a suas ordens. Perseguida, Isla precisa confiar nas antigas raposas de Terrabrava se quiser sobreviver.
Os anciãos, mestres da Foxcraft, guardam os mais valiosos segredos e talvez eles sejam a única esperança de Isla em sua busca pelo irmão.
Os anciãos é o segundo título da série Foxcraft.
Resenha:
Esse é o segundo livro da trilogia Foxcraft e ao meu ver é o livro que mais se estende a procura de Isla por Pirie. Assim, como termina o primeiro livro ela vai seguindo em busca de seu irmão nos primeiros capítulos ela está sozinha sem seu pseudo amigo, Siffrin, mas surge um filho que precisa de sua ajuda para viver e acaba por acompanhá-la em seu caminho. Isla cresceu um bocado, ela não confia nenhum pouco nesse nosso colega e nem conta tudo que está fazendo e porque, muito menos que está procurando a todo custo seu irmão Pirie.
O segundo, assim como o primeiro livro é em primeira pessoa, ou seja, lemos e imaginamos tudo como a Isla nos conta, sua esperteza, agilidade e desconfiança e seus julgamentos e afins. Tudo que temos é sua perspectiva como personagem e espectadora do mundo e terras diversas que ela vai conhecendo em seu percurso e a busca por seu irmão Pirie. Ao meu ver também é possível considerar esses livros como fábulas, pois todas as raposas e lobos falam como nós humanos e ter a visão de que eles se entendem e conversam entre si é tão vasto e sutil e nos faz refletir se a comunicação deles pode ser tão forte quanto a nossa, entre cada um de nós.
Tem algo muito útil e faz todo sentido quando lemos que são os significados dos termos que a autora usa como sem-pelos, terra-cinza e afins, no final do livro temos todos esses termos explicados de forma simples, clara e objetiva e nos faz nos entretermos mais com a história. Você leitor, com certeza, consegue se envolver tanto na leitura que acaba por entrar nos diálogos e muitas das vezes a impressão é que estamos participando da busca do irmão perdido, Pirie. Que ele deve estar tão próximo mesmo que Isla não o possa ver fisicamente.
Isla em um primeiro momento não quer companhia de seu novo colega, porém aos poucos ele a convence que é útil e que pode ajudá-la no que puder. Nesse livro tudo que Siffrin a ensinou sobre a foxcrat ela conseguiu melhorar aos poucos e ter mais domínio e agilidade com seu poder e tudo ao seu redor. Ela consegue fazer magia com mais facilidade e objetivo. Seguindo seu caminho ela dá de cara com um lugar em que seu colega acha coelhos e acaba comendo um e dando o outro para ela, entretanto esses coelhos eram de uma família de raposas muito próximo, vendo que não fez a coisa certa Isla tenta se desculpar de todas as formas e a família de raposas acaba por ceder e ver que suas intenções são sinceras, então por um período de tempo ela e seu colega tentar ficar lá e ajudar no que os e possível.
Isla tem um meio de comunicação para conversar com seu irmão por Gerra-Sharm, o qual consegue de certa forma ver por onde ele está passando, o que está sentido, porém tem um pequeno problema que Isla percebe tarde demais e teme ter prejudicado seus novos amigos. Quando tudo parece que está indo de acordo com o que deveria ser uma raposa ressurge e nem tudo que parece é. Muitas vezes temos que confiar para que lá na frente a verdade possa ser vista e ter confiança nem sempre é fácil. A evolução de Isla do primeiro livro e nesse segundo é notável e mesmo sendo uma jovem raposa ela é muito ágil, forte e habilidosa com seus poderes. Acompanhar cada nova qualidade e desenvolvimento dessa personagem acrescenta muitos pontos positivos à narrativa.
Sou fascinada por literatura infanto-juvenil e esse livro é muito mais do que recomendado a quem gosta do gênero, a quem deseja conhecer e a quem não gosta, mas deveria tentar ler. É uma aventura acompanhar essa jovem raposa por sua jornada em busca de seu irmão e amigo, Pirie. Por tudo que ela passou aqui é muito bem desenvolvido e delicioso de acompanhar, às vezes vamos ficar com raiva, irritadas, mas tem coisas boas também que fazem a história vale a pena e espera o terceiro livro com muita ansiedade e vontade de ver como irá terminar.
"A voz de vovó invadiu meus pensamentos: O medo é seu amigo, mas nunca deve ser senhor. Ele a porá em uma coleira, como os sem-pelo fazem com seus cachorros, e a arrastará para um destino ainda mais sombrio."
Bom, para ler a resenha do livro anterior, basta clicar na imagem:
"- Com meu toque, eu te sinto; com meus olhos, eu te curo. Pelas Luzes de Canista, compartilho o que tenho; estamos entrelaçados e você está inteiro."
O segundo, assim como o primeiro livro é em primeira pessoa, ou seja, lemos e imaginamos tudo como a Isla nos conta, sua esperteza, agilidade e desconfiança e seus julgamentos e afins. Tudo que temos é sua perspectiva como personagem e espectadora do mundo e terras diversas que ela vai conhecendo em seu percurso e a busca por seu irmão Pirie. Ao meu ver também é possível considerar esses livros como fábulas, pois todas as raposas e lobos falam como nós humanos e ter a visão de que eles se entendem e conversam entre si é tão vasto e sutil e nos faz refletir se a comunicação deles pode ser tão forte quanto a nossa, entre cada um de nós.
"Os sem-pelo dividiram o mundo e se apoderaram dele."
Tem algo muito útil e faz todo sentido quando lemos que são os significados dos termos que a autora usa como sem-pelos, terra-cinza e afins, no final do livro temos todos esses termos explicados de forma simples, clara e objetiva e nos faz nos entretermos mais com a história. Você leitor, com certeza, consegue se envolver tanto na leitura que acaba por entrar nos diálogos e muitas das vezes a impressão é que estamos participando da busca do irmão perdido, Pirie. Que ele deve estar tão próximo mesmo que Isla não o possa ver fisicamente.
"Ainda não te conhecia direito. Quando conheci, era tarde demais para contar."
Isla em um primeiro momento não quer companhia de seu novo colega, porém aos poucos ele a convence que é útil e que pode ajudá-la no que puder. Nesse livro tudo que Siffrin a ensinou sobre a foxcrat ela conseguiu melhorar aos poucos e ter mais domínio e agilidade com seu poder e tudo ao seu redor. Ela consegue fazer magia com mais facilidade e objetivo. Seguindo seu caminho ela dá de cara com um lugar em que seu colega acha coelhos e acaba comendo um e dando o outro para ela, entretanto esses coelhos eram de uma família de raposas muito próximo, vendo que não fez a coisa certa Isla tenta se desculpar de todas as formas e a família de raposas acaba por ceder e ver que suas intenções são sinceras, então por um período de tempo ela e seu colega tentar ficar lá e ajudar no que os e possível.
"Meus pensamentos invocaram Farraclaw, o lobo das tocas das bestas. Ele havia mencionado a caçada com sua honra e morte."
"Uma só criatura, um só coração, e os cascos de seu bando abrindo um caminho como o retumbar de um trovão. Correr o risco do estouro; sacrificar-se para o Bishar poder sobreviver. Nunca morto. Nunca esquecido. Sempre vivo nos uivos dos vivos."
Isla tem um meio de comunicação para conversar com seu irmão por Gerra-Sharm, o qual consegue de certa forma ver por onde ele está passando, o que está sentido, porém tem um pequeno problema que Isla percebe tarde demais e teme ter prejudicado seus novos amigos. Quando tudo parece que está indo de acordo com o que deveria ser uma raposa ressurge e nem tudo que parece é. Muitas vezes temos que confiar para que lá na frente a verdade possa ser vista e ter confiança nem sempre é fácil. A evolução de Isla do primeiro livro e nesse segundo é notável e mesmo sendo uma jovem raposa ela é muito ágil, forte e habilidosa com seus poderes. Acompanhar cada nova qualidade e desenvolvimento dessa personagem acrescenta muitos pontos positivos à narrativa.
"Sou o pelo que treme em suas costas. Sou o torcer e balançar da sua cauda."
Sou fascinada por literatura infanto-juvenil e esse livro é muito mais do que recomendado a quem gosta do gênero, a quem deseja conhecer e a quem não gosta, mas deveria tentar ler. É uma aventura acompanhar essa jovem raposa por sua jornada em busca de seu irmão e amigo, Pirie. Por tudo que ela passou aqui é muito bem desenvolvido e delicioso de acompanhar, às vezes vamos ficar com raiva, irritadas, mas tem coisas boas também que fazem a história vale a pena e espera o terceiro livro com muita ansiedade e vontade de ver como irá terminar.
Apesar de ser classificado como literatura juvenil, acredito que as lições e ensinamentos sirvam para todos.
ResponderExcluirIsla, pelo que pude perceber, cresce muito nesse livro, se conhece melhor, se torna mais forte e segura.
Me lembro muito da resenha do primeiro livro(faz tempo rs) e já amei saber que este segundo livro traz mais um pouco da jornada dessa raposa em busca do seu irmão.
ResponderExcluirE entendi que é mais cheio de aventuras nessa floresta e gostei disso.
Se aventurar por infanto juvenis de vez em sempre faz um bem tão grande pra alma!!
E com certeza se puder, quero muito ler ambos!
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor
Olá
ResponderExcluirConfesso que náo leio muito infanto juvenil .tenho tanto livro para ler que fica complicado colocar esse gênero entre minhas leituras .até gosto .mas por enquanto vou acompanhar aqui no blog a sua resenha é ver como termina a jornada dessa raposa .
A literatura infanto-juvenil traz uma leveza e um ensinamento que me deixam cativa por esse gênero. Já li muito, sou apaixonada! Ganhei um marcador desse livro e procurei saber mais, até então não conhecia. Eu adorei sua resenha e fui ver a do primeiro livro também pra ter mais informações ;)
ResponderExcluirRaquel!
ResponderExcluirSou apaixonada também pela literatura infanto, principalmente quando os livros trazem fábulas lúdicas e tem uma relação com o compartamento humano, mesmo que tenha toques de ficção fantástica.
Deve ser um livro bem amorzinho de ler e ver a evolução de Isla.
cheirinhos
Rudy
Olá! Me encantei com essa história desde o primeiro livro e o fato de termos aqui uma leitura mais voltada ao público infanto-juvenil não me desanima nenhum um pouco, aliás, me deixa ainda mais encantada com o que me aguarda. Tenho certeza de que a leitura é incrível e traz muitos ensinamentos.
ResponderExcluirOlá, Raquel
ResponderExcluirAcho que o único livro que li do ponto de vista de animais foi A Revolução dos Bichos.
Acho que se eu fosse ler esse livro anos atrás, iria achar mais legal. Por ser infanto-juvenil.
Mas parece bem legal para o público dessa idade, ou pra quem gosta do tema
Beijos
Oi,
ResponderExcluirAdoro fábulas.
Livros infantis e fantásticos no geral já gosto e esse parece ser maravilhoso.
Bem legal essas aventuras.
Vou querer sim!
Bjs