Autor: Brian Staveley
Páginas: 544
Ano: 2015
Editora: Novo Século
Gênero: Fantasia, Aventura
Adicione: Skoob
Onde Comprar: Amazon
Nota:
Resenha:
Ano: 2015
Editora: Novo Século
Gênero: Fantasia, Aventura
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Nota:
Sinopse: O Império Annuriano está em crise. O Imperador foi misteriosamente assassinado, e o trono, assim como seus herdeiros, se encontra ameaçado por uma conspiração. Kaden, herdeiro do trono, prossegue com sua vida de estudos num austero e rígido mosteiro. Ele testa os limites de seu corpo e de sua mente a cada castigo, a cada teste. O alcance do Vazio só é possível quando o abandono da dor se vai. Adare, ministra das Finanças, está num covil, silenciosa como uma estátua; tem entre seus pares um assassino, um traidor sorrateiro que sangrou o bem mais precioso de sua vida: seu pai, o Imperador. Valyn é um kettral, mercenário de um exército que habita uma ilha remota e possui um código de honra implacável. Treinado para matar sem hesitar, rápido e brutal como a lâmina que carrega em sua cintura, deve sobreviver ao mortal Julgamento de Hull. Esses três irmãos, ainda que distantes uns dos outros, precisam unir forças para resgatar o Império e livrá-lo daqueles que o traíram. Num lugar em que o tempo nem pensava em existir, há segredos mitológicos ocultos, que podem mudar o destino de todos. Asas e espadas te levarão ao campo de batalha
Fantasia de alto nível!
Após a morte completamente inesperada do Imperador de Annur, os herdeiros do milenar Império Annuriano começam a descobrir segredos que revelam conspirações, guerras iminentes e forças sobrenaturais.
Kaden, primogênito e herdeiro do Trono de Pedra Bruta, começa a questionar sua presença no mosteiro real, onde passa por várias tarefas diárias para alcançar o vaniate. No coração do império Annuriano, Adare se sente ameaçada pela morte do pai e. sem alternativas, tenta acalmar os súditos do rei ao mesmo tempo que começa uma investigação para saber quem matou o imperador. E completamente distante da civilização, Valyn, o filho mais novo, começa os preparativos para passar pelo Julgamento de Hull e se tornar oficialmente um kettral.
"Os olhos, no entanto, eram de soldado. Durante os últimos oito anos, ela passara pelo mesmo treinamento que Valyn; a formação fora a mesma de todos os cadetes no convés do barco condenado. Os Kettral havia muito tempo endureceram sua alma para a visão da morte."
QUE. LIVRO. BOM. Leitores que leem muita fantasia possuem dificuldade em comprar uma nova série do gênero, pois é difícil encontrar uma trama original que consiga equilibrar um vasto worldbuiding com personagens bem construídos. Mas em O Imperador das Lâminas, primeiro volume da trilogia As Crônicas do Trono de Terra Bruta, Brian Staveley entregue TUDO que a gente pede. A começar com a caracterização fenomenal do império Annuriano.
"Apesar de Adare ser dois anos mais velha, apesar da tutela cuidadosa de seu pai, apesar de sua familiaridade com as políticas e os assuntos políticos do Império Annuriano, Adare nunca se sentaria no Trono de Pedra Bruta."
Temos um universo riquíssimo, com várias ambientações que se complementam para contar a história desse mundo. Além disso, a parte mitológica vai crescendo a cada capítulo, o que nos permite encaixar as peças do quebra cabeça. Com pontos de vistas para cada um dos irmãos, o que não falta é espaço para conhecer os herdeiros de Annur.
"A Guarda Aedoliana deveria ter mantido seu pai em segurança, mas a Guarda não podia estar em todo lugar, não podia defendê-lo contra todas as ameaças."
Cada um deles possui falhas, medos e qualidades, mas percebemos que o fidelidade para com o reino é incondicional. O clima de guerra vai se intensificando na segunda metade do livro, mas quando nós achamos que o estopim foi liberado o autor logo insere um elemento para mudar completamente o jogo. A leitura, desse modo, se mostra ágil, mesmo com o grande número de páginas.
"Kaden não tinha certeza do que esperava: uma imagem que era uma variante dos rastros de um felino das montanhas, talvez, ou algo com as patas largas e garras profundas de um urso."
Há, ainda, um ótimo equilíbrio entre política e ação. As partes que envolvem a administração do reino se concentram nos pontos de vista de Adare (rainha!) e Kaden, ao passo que a ação acontece na ilha kettral, onde está Valyn. Não há realmente do que reclamar, pois tudo se conecta perfeitamente, aumentando a qualidade da leitura.
"Os olhos estavam fechados, a respiração constante, como se dormisse, mas Kaden era mais sábio do que isso. Ele não teria apostado dinheiro que seu umial realmente dormia."
Ahhhhhhhhhhh, e o que dizer dos "pets" desse mundo? Os guerreiros kettral possuem...kettrals. Nada mais são do que falcões gigantes, e isso é DEMAIS, pois a trama realmente consegue adquirir aquele ar de fantasia que amamos em séries consagradas, como em ACDGEF e OSDA.
"Ele olhou para Triste tremendo em silêncio ao seu lado. O Imperador tinha seus próprios problemas para resolver."
Nesse sentido, o primeiro volume de As Crônicas do Trono de Terra Bruta não poderia começar de forma melhor a trilogia, com arcos bem amarrados que no final se complementam para deixar o leitor completamente desesperado pela sequência.
"Repentinamente, sentiu-se como uma menina de novo, perdida e confusa. Mas ela não era uma menina. Ela era uma princesa, uma ministra, e talvez a última Malkeeniana viva."
Qualquer fã de fantasia vai amar, tenho certeza. Até mais!
Das promessas que fiz para cumprir neste ano, ler mais fantasia está entre elas!E oh, venho conseguido cumprir bem e pretendo melhorar ainda mais.
ResponderExcluirPor isso, todas as dicas de livros que ainda não conheço, sempre são muito válidas!!!
Ainda não conhecia o livro,mas já fiquei curiosa e claro, imaginando os kettrals. Quero um rs
Com certeza é um livro que vai para a lista dos mais desejados!!!
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor
Mesmo não lendo muita fantasia, de muito visitar blogs e igs literários acabo vendo muitas fantasias, e por isso, super concordo com a questão da originalidade nessa trilogia.
ResponderExcluirAdorei o termo worldbulding e vou adotar kkkk
É isso que eu gosto de ler: fantasia de alto nível! Olha, o que eu mais vejo é fantasias que mais parecem repetições de outras. Tão bom ver resenhas assim porque nos leva a querer ler o mais rápido possível. Acho que nunca li nada com falcões assim, me parece suuuper legal!!!
ResponderExcluirOlá
ResponderExcluirFantasia que um gênero que estou querendo ter mais contato nesse ano ..pela sua resenha percebi que o autor constrói um universo muito rico .imagino que você já está ávido pelo próximo volume.
Ainda não conhecia o livro, mas consegui perceber sua empolgação na resenha e isso me deixou curiosa.
ResponderExcluirParece ser uma história interessante,com um cenário e personagens bem construídos, uma história que flui e que você já acaba a leitura querendo o próximo livro.
Não tenho lido muitos livros de fantasia, mas com toda a certeza ele vai pra lista.
Alison!
ResponderExcluirFalou tudo. Para fãs de fantasia, ver um livro com enredo inédito, é um deslumbre.
Bom ver que tem equilíbrio entre a política e a ação.
E ainda melhor saber que a mitologia só evolui.
cheirinhos
Rudy
Olá! Ahhh que estou aqui chocada que ainda não conhecia esse livro, mas já estou super animada, ainda mais depois de ter lido que a história surpreende de maneira positiva e que não iremos encontrar aqui o mais do mesmo. Vou ficar atenta as próximas resenhas.
ResponderExcluirOlá, Alisson
ResponderExcluirÉ muito o que você disse, quando a gente é fã de fantasias e quer sempre ler, depois d eu um tempo fica difícil de encontrar livros muito bons de fantasia!
Que bom que você gostou desse livro, deu pra sentir sua empolgação com a resenha
Tava precisando de dicas de fantasia mesmo.
Beijos
Oi,
ResponderExcluirUma fantasia que tem uma mitologia bem argumentada + fala sobre política é tudooooo.
Os personagens pelo jeito são muito cativantes e fortes também.
Lerei em breve!
Bjs