Autor: Lori Nelson Spielman
Páginas: 322
Ano: 2015
Editora: Verus
Gênero: Romance, Chick-lit
Adicione: Skoob
Onde Comprar: Amazon
Nota:
Resenha:
Ano: 2015
Editora: Verus
Gênero: Romance, Chick-lit
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Nota:
Sinopse: Hannah Farr é uma personalidade de New Orleans. Apresentadora de TV, seu programa diário é adorado por milhares de fãs, e há dois anos ela namora o prefeito da cidade, Michael Payne. Mas sua vida, que parece tão certa, está prestes a ser abalada por duas pequenas pedras... As Pedras do Perdão viraram mania no país inteiro. O conceito é simples: envie duas pedras para alguém que você ofendeu ou maltratou. Se a pessoa lhe devolver uma delas, significa que você foi perdoado. Inofensivas no início, as Pedras do Perdão vão forçar Hannah a mergulhar de volta ao passado - o mesmo que ela cuidadosamente enterrou -, e todas as certezas de sua vida virão abaixo. Agora ela vai precisar ser forte para consertar os erros que cometeu, ou arriscar perder qualquer vislumbre de uma vida autêntica para sempre. Após o sucesso mundial de A lista de Brett, Lori Nelson Spielman retorna com este romance terno e esperto sobre nossas fraquezas tão humanas e a coragem necessária para perdoá-las - assim como para pedir perdão.
Todos deveriam ler!
Olá leitores! Depois de conhecer a escrita de Lori Nelson Spielman em A Lista de Brett, não demorei muito para pegar outro livro da autora para ler, e olha, foi a melhor coisa que eu fiz. Por que? Segue comigo!
Todo mundo em New Orleans conhece o The Hannah Farr Show, programa matinal comandando pela apresentadora de mesmo nome que não poderia ter uma vida melhor. Namorando o prefeito da cidade, Hannah só estava esperando o pedido de casamento para que tudo estivesse no seu devido lugar. Essa estabilidade começa a ser ameaçada quando As Pedras do Perdão, criadas por sua antiga colega de escola, se tornam uma febre por todo lugar, com várias pessoas abraçando o gesto de perdoar e ser perdoado.
Mas ainda que para muitos o ato seja uma libertação, para Hannah as pedras duplas e seus significados a fazem relembrar erros, arrependimentos e traumas que há muito estavam enterrados embaixo da vida de sucesso que a apresentadora lutou tanto para conseguir. E diante de tudo isso, a protagonista passa a perceber que muitas coisas ainda precisam ser superadas, especialmente no que se refere à sua relação com a mãe, com a qual perdeu o contato há muitos anos.
Eu sempre gosto de intercalar uma leitura pesada ou densa com aquelas que eu sei que vão me entreter despretensiosamente. Mas essa chick-lit (gênero que vocês sabem que eu amo) conseguiu me surpreender de uma forma muito positiva. Assim como fez em seu livro de estreia, a autora aborda a relação de mãe e filha de uma forma visceral, sendo que aqui tudo soa bem mais complexo.
"Sabe, Hannah, é muito difícil pedir desculpas. Até a hora que você fala. E então vira a coisa mais fácil que você já disse na vida."
A protagonista do livro é uma personagem bem fácil de se identificar, e acompanhar a jornada de Hannah para conseguir perdoar se torna cada vez mais eletrizante à medida que a leitura avança. É possível perceber que, assim como na vida real, muitas vezes dizemos que perdoamos alguém mas na verdade só deixamos o que aconteceu no passado, deixamos de pensar no assunto por medo de nos machucar.
"Acho que esta é a beleza dessas pedrinhas bobas. Elas nos dão a permissão, ou talvez o compromisso, de sermos vulneráveis."
Os personagens secundários também são uns amores, em especial as amigas de Hannah, Dorothy e Jay. O que eu achei demais é que Dorothy é ninguém mais, ninguém menos que a ex-sogra da protagonista. Vocês conseguem imaginar essa situação? Ponto para a criatividade da autora, que mostrou nessas páginas a importância de ter alguém para nos amparar nos momentos difíceis.
"Perdoar é libertar um prisioneiro e descobrir que o prisioneiro é você."
Por outro lado, Matt, o namorado de Hannah, é aquele homem tóxico insuportável construído do começo ao fim para ser odiado (rsrsrsrs). Porém, a protagonista demora SÉCULOS para descobrir isso e tomar uma decisão, então eu tive que parar a leitura e respirar fundo para não surtar com a Hannah por ser tão complacente.
"No fim, só podemos desejar ter criado mais luz que escuridão neste mundo."
Vale ressaltar também que o livro possui uma reviravolta sensacional na segunda parte, e confesso que Spielman conseguiu me deixar completamente louco com a mudança de percepção que tive depois de certa revelação. Lori nos mostra que todos nós temos erros e arrependimentos, porém a verdade é a única forma de nos libertar.
"Eu sempre imaginei a vida como um quarto escuro cheio de velas - ela diz. - Quando nascemos, metade delas está acesa. A cada boa ação que fazemos, mais uma se acende, criando um pouco mais de luz."
Só tirei uma estrela do livro porque o final deixou um pouco a desejar. Talvez pela pressa que a autora teve em resolver alguns plots (que precisavam de uma maior profundidade visto que tudo foi conduzido para nos levar a questionar a verdade de Hannah). Ahhh e tem um pouquinho de romance, mas mais uma vez, não senti que o desenvolvimento desse arco foi aprofundado o suficiente).
"Resistimos a nos expor por medo de decepcionar."
Mas por tudo isso, Doce Perdão é aquela obra que vai nos deixar refletindo muito tempo após finalizar a leitura. Com uma história divertida e emocionante, Lori Nelson Spielman consegue canalizar exatamente qual é o sentimento de se libertar de uma mágoa. Fácil não é, mas a vida é muito curta para ficar guardando rancor das pessoas, né gente?
Dica de ouro para vocês, beijos!
Resenha incrível!
ResponderExcluirEu sempre tive uma dificuldade enorme em perdoar. Aliás, minha mãe vive me dizendo que não sei perdoar rs
Eu peço perdão a toda hora,mas realmente essa dificuldade em perdoar, é assumida!
Por isso, o enredo do livro já me chamou a atenção demais e outro fato, essa relação familiar. Eu sempre me emociono, pois há também identificação.
E relacionamento tóxico, coisa que vemos a todo momento.
Parece aquele tipo de livro completo e com certeza, como não conhecia, vai pra listinha de mais desejados!!
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na Flor
Tem um tempinho que li Doce Perdão e foi uma leitura emocionante e inspiradora.
ResponderExcluirFiz o mesmo caminho que você, li A Lista de Brett e me encantei pela escrita da Lori.
Também amo um chick lit.
Quero muito ler A lista de Brett, pq só ouço coisas boas sobre esse livro. Parece ser bem inspirador a escrita da autora, e que no final te deixa vc se sentindo muito bem com a leitura. Pensava que esse fosse uma continuaçao, nao com os mesmo personagens, mas como um spin-off. Adorei a resenha!
ResponderExcluirPerdoar não é fácil né? Você tem que realmente querer aquilo pra que não seja algo falso. Já passei por algo assim, e realmente é algo que tira o peso de suas costas. Que legal ver o tema mãe e filha aqui. É uma relação tão bonita e que merece ser saudável.
ResponderExcluirUma pena esse final corrido, confesso que isso tira um pouco o gosto de ler, será que mataria umas páginas a mais? Sempre me pergunto isso. Mas parece uma história bem bonita.
Alison!
ResponderExcluirGosto também de intercalar leituras mais pesadas com outras mais leves.
Já ouvi falar sobre o livro anterior da autora, mas nunca li, bem como esse.
Acredito que a verdadeira lição que o livro traz, é o melhor. Penso também que não devemos guardar mágoas e devemos perdoar de todo coração, os erros dos outros e os nossos também, porque ninguém é perfeito.
cheirinhos
Rudy
Já ouvi muitas resenhas positivas sobre a Á lista de Brett mas ainda náo li .Mas desejo ler.
ResponderExcluirA começar pelo título acredito que a autora para a principal mensagem do livro que é o perdáo.
Perdoar é decisáo e acredito que devemos sempre perdoar de coração. Náo é fácil. Mas ninguém é perfeito e também nós precisamos sempre do perdão de alguém.
Olá Alison!
ResponderExcluirPerdoar é preciso mas nem sempre é fácil. Eu tenho um certo problema em esquecer as mágoas do passado, mas estou tentando melhorar. Já estou com ranço do Matt e mal posso esperar pra ver a relação de Hannah com a ex-sogra, algo que achei muito positivo. Já adicionei na lista de desejados.
Beijos
Olá! Eita que eu já gostei desse enredo, na verdade a história me lembrou um pouco da Sophie Kinsella, que na minha humilde opinião é rainha desse gênero e esse foi um dos motivos que me fazem querer dar uma chance a leitura, além dessa capa linda.
ResponderExcluirQue capa lindinha, bem chamativa. Gostei muito da resenha, é sempre bom uma leitura sobre perdão, principalmente quando existe uma dificuldade para isso. É uma leitura leve e que me interessei muito em ler e já esta na lista para comprar futuramente.
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