Autor: Holly Black
Páginas: 294
Ano: 2017
Editora: Galera Record
Gênero: Fantasia; Young Adult
Adicione: Skoob
Onde Comprar: Amazon
Nota:
Resenha:
Ano: 2017
Editora: Galera Record
Gênero: Fantasia; Young Adult
Adicione: Skoob
Onde Comprar: Amazon
Nota:
Sinopse: Hazel e seu irmão, Ben, moram em uma cidade onde humanos e fadas convivem. A magia aparentemente inofensiva desses seres atrai turistas de todas as partes, que querem ver de perto as maravilhas do lugar e, principalmente, o garoto de chifres e orelhas pontudas que descansa em um caixão de vidro. Hazel e Ben eram fascinados pelo garoto quando crianças. Mas, à medida que crescem, as histórias e teorias que inventavam perdem o encanto. Eles sabem que o garoto de chifres nunca acordará... Até que um dia ele acorda. Agora, os irmãos precisam se tornar os heróis que fingiam ser em suas brincadeiras e desvendar os mistérios que envolvem aquele príncipe com chifres.
Atenção, esta é a segunda resenha que fazemos deste livro aqui no blog, a anterior foi feita pela Karla, para ler a resenha e comparar nossas opiniões, que são bem diferentes, basta clicar na imagem abaixo:
Já li fanfics melhores...
Hey gente! Holly Black tem estado muito em alta com os livros da trilogia O Príncipe Cruel, mas vocês sabiam que existe outro livro da autora focado em fadas? Me acompanhem.
O Canto Mais Escuro da Floresta nos introduz às excentricidades de Fairfold, uma cidadezinha conhecida por abrigar o mundo secreto das fadas. Inclusive, o caixão de vidro contendo uma criatura de chifres é a grande atração turística do local, sendo que várias pessoas visitam a cidade para tirar fotos e biscoitar no Instagram.
Nesse contexto, conhecemos os irmãos Hazel e Ben, que passaram a infância brincando de faz-de-conta nas florestas da cidade e desenvolveram uma relação bizarra única com o garoto do caixão de vidro. Acontece que o mundo dos dois vira de ponta cabeça quando, contrariando tudo que se sabia até o momento, a criatura acorda e junto com ela mistérios vem à tona.
"Naquela noite, Hazel ficou se revirando na cama, chutando os lençóis, tentando não se preocupar com as promessas feitas e as dívidas que teria que pagar. Ela as imaginou bem longe, presas em centenas de cofres incrustados de cracas, milhares de arcas enterradas, com correntes apertadas em volta de cada uma delas."
Lendo assim parece que a obra parece ser incrível, certo? ERRADO. Eu também pensei isso quando me deparei com essa sinopse, e o fato de se tratar de uma fantasia de volume único me fez ficar ainda mais curioso para ler, até porque adorei A Menina Mais Fria de Coldtown. Mas infelizmente esse livro não aconteceu pra mim, a começar pelos protagonistas. Pensa numa menina insuportável. Agora multiplique por dez. O resultado é a Hazel.
Eu juro que não estou exagerando. Além de ter umas ideias completamente sem noção e que muitas vezes não expressam o que nos foi mostrado até determinado momento da personagem, a adolescente é simplesmente INDECISA DEMAIS. Como possui um passado “complexo” e “cheio de traumas”, o hobby de Hazel é sair beijando todos os meninos de Farfold. E quando eu digo TODOS, quero dizer que a menina não pode ver um macho na rua que já quer agarrar. E aí tem o amigo dela de escola que ela sempre gostou mas acha que “não serve para ter um relacionamento”.
Em mais de um momento eu fiquei só pensando: vai lavar uma louça mulher!
"Hazel beijava garotos por razões variadas — porque eram bonitinhos, porque estava meio bêbada, porque estava entediada, porque eles deixavam, porque era divertido, porque eles pareciam solitários, porque isso acalmava temporariamente seus medos, porque não sabia quantos beijos ainda lhe restavam."
Ben, por outro lado, é o personagem com representatividade forçada que foi inserido só pra dizer: NOSSA, esse livro tem representatividade, descontruiu toda hein Holly. Tudo bem, eu admito que ele PELO MENOS é mais bem desenvolvido que a irmã louca e instável, mas mesmo assim. O livro é repleto de diálogos tão bregas e pré-fabricados que o seu olho é capaz de revirar e nunca mais voltar para o lugar.
“Ai Alis, mas pelo menos a parte de fantasia é interessante, né?” Então, também não rsrsrs. Apesar do conceito sugerido, com essa coisa de floresta encantada e criaturas que despertam do nada, Black simplesmente NÃO CONSTRÓI o universo, só joga ele na nossa cara. Do nada é um cavalo voando ali, uma pixie aparecendo aqui, e por aí vai, numa salada sem fim que não é deglutível nem com muito azeite e sal.
E então mais perto do final a autora decide inserir uma reviravolta para tentar consertar toda essa bagaceira, mas o artifício só torna mais claro que Holly Black simplesmente não sabia o que estava fazendo. Em nenhum momento eu consegui me importar com os personagens, a única coisa que eu queria era acabar logo.
"Para Ben, o amor era a chama na qual ele queria renascer. Ben queria ser refeito através dele."
Fraco e esquecível, O Canto Mais Escuro da Floresta é capaz de não agradar até quem não lê fantasia com frequência, porém deixa claro que a autora evoluiu imensamente em relação à sua escrita, visto que outros livros são notadamente superiores.
Falando com a Karla, eu descobri que personagens desse livro são referenciados na trilogia do Príncipe, logo talvez quem leu a outra série tenha uma experiência melhor por já conhecer o universo sob outra perspectiva. Vai que né...
Até mais queridxs!
Duas surpresas em uma única resenha:
ResponderExcluirO nome da autora, pois eu acreditava que ela só tinha escrito a trilogia do Povo do Ar(que ainda não li por enquanto)
E segundo pela diferença gritante nas duas resenhas rs
Isso só mostra que a tese de que cada livro/leitor são únicos é realmente a lei geral. Funciona de forma diferente a cada um!
Eu senti vontade ler pela resenha da Karla e não senti pela sua rs
Mas acho que vou ler não rs
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na Flor
Angela, obrigado pelo comentário!
ExcluirPra mim essa história não funcionou de jeito nenhum. Mas nunca desencorajo ninguém, porque as percepções de cada um são únicas, né??
Beijos.
Pode sentir r@nço de uma personagem sem ter lido o livro? Porque se puder não tô suportando a Hazel rsrsrs
ResponderExcluirEu faço parte desse grupo que você mencionou que lê pouca fantasia
.. e O Canto não me chamou atenção nenhuma
Sorry Holly
Chelle, obrigado pelo comentário!
ExcluirA Hazel é muito chata mesmo, afe. Haja paciência para lidar com ela rsrsrs.
Beijos.
Eu ainda nao li nada da autora mas quero muito ler a trilogia do principe cruel. Ja ouvi em alguma resenhas coisas parecidas com as criticas que vc apontou, mas ainda assim quero conhecer a escrita dela. E acho melhor eu começar pelo principe cruel mesmo rsrs.
ResponderExcluirAriela, obrigado pelo comentário!
ExcluirMulher, é a melhor coisa que você faz. Povo do Ar parece ser muito superior.
Beijos.
ai personagens indecisas é dificil de engolir mesmo e tambem esse fato da autora do nada inserir fatos na trama tambem é estranho ,acho que tudo tem que ter um porque ,penso eu .
ResponderExcluire tambem não quero correr o risco de revirar os olhos e eles não voltarem para o lugar rsrs
Eliane, obrigado pelo comentário!
ExcluirQuando um autor decide escrever fantasia, tem que ser bem feito, né? Faltou desenvolvimento aqui..
Beijos.
Alison!
ResponderExcluirLi apenas A Menina Mais Fria de Coldtown e gostei demais.
Uma coisa eu sei: a capa pelo menos é linda!
cheirinhos
Rudy
Rudy, obrigado pelo comentário!
ExcluirEu também AMEI esse livro dela, por isso não esperava ter uma experiência tão ruim aqui.
Beijos.
Sim, Holly é sinônimo de Príncipe Cruel pra mim KKKKK inclusive nunca nem li, mas pretendo esse ano. Duas estrelas me deu um susto tão grande. Protagonista insuportável é UÓOOO! Já tive uma experiência dessa esse ano, com um romance de época. A mocinha não me descia, foi um saco. Tô com medo de conhecer a tão famosa série dela.
ResponderExcluirBruna, obrigado pelo comentário!
ExcluirEssa protagonista desafia todas as leis do bom senso. Mas outros livros da autora podem de agradar, quem sabe você não dá uma chance?
Beijos.
Oi Alison!
ResponderExcluirQue pena que o livro não foi o que você esperava. As vezes acontece né.
Não tinha ouvido falar nesses livros ainda. Mas irei conferir o que você mencionou que gostou.
Beijos
Quanto Mais Livros Melhor
😱🤣😂🤣🤣
ResponderExcluirMeu Deus! Como a Holly é incrível no departamento inconsistência literária!
Ou você ama ou odeia os livros dela!
Eu por exemplo acho Coldtown só OK é um Ok quase não sendo. Já gosto muito dos contos dela do universo dos Caçadores de Sombras kkkk
Vamos ver o que será desse livro na minha ótica!
Olá! Eita que a diferença entre as duas resenhas até me lembrou um pouco das LC aqui do blog (risos)! Eu ainda não conheço a escrita da autora, mas confesso que estou bem animada em começar O príncipe cruel, ainda mais depois da resenha do ultimo livro, mas voltando a esse livro aqui em questão, a principio até que estava interessada, mas confesso que acabei desanimando um pouco, mas depois que soube que eles aparecem na outra série... ai ai meu coração indeciso.
ResponderExcluirComo ja disse, não sou fã de fantasias, mas quase que esse livro me conquista. Infelizmente lendo a resenha deu para perceber como é decepcionante. Personagem insuportável não da. So fiquei curiosa para saber o mistério do garoto do caixão de vidro, mas mesmo assim não leria o livro para saber apenas isso.
ResponderExcluirOi, Alison
ResponderExcluirNossa, que livro chato e você ainda terminou. Eu abandonava sem dó. Kkkkkkk
Ai não gosto dos da Holly, acho muito arrastados. Então, nem começo. Mas a sinopse desse é boa. Engana bem kkkkk
Bjs