Autor: Rainbow Rowell
Páginas: 504
Ano: 2020
Editora: Seguinte
Gênero: Fantasia; Young Adult; Romance
Adicione: Skoob
Onde Comprar: Amazon
Nota:
Ano: 2020
Editora: Seguinte
Gênero: Fantasia; Young Adult; Romance
Adicione: Skoob
Onde Comprar: Amazon
Nota:
Sinopse: Simon Snow é o Escolhido. Segundo as lendas, ele é o feiticeiro que garantirá a paz no Mundo dos Magos. Isso seria extraordinário se Simon não fosse desastrado, esquecido e um feiticeiro pouco habilidoso, incapaz de controlar seus poderes. Ele está no penúltimo ano da Escola de Magia de Watford, e, ao lado de sua melhor amiga Penelope e sua namorada Agatha, já se meteu nas mais variadas aventuras e confusões ― algumas causadas por Baz, seu arqui-inimigo e colega de quarto, outras pelo Oco, um ser maligno que há tempos tenta acabar com Simon. Quando chega o novo ano letivo e Baz não aparece na escola, Simon suspeita que o garoto esteja tramando alguma coisa contra ele. As coisas começam a tomar um rumo ainda mais estranho quando o espírito da mãe de Baz, antiga diretora de Watford, aparece para Simon afirmando que quem a matou continua à solta. Quando Baz finalmente chega a Watford sob circunstâncias misteriosas, Simon não vê alternativa a não ser ajudá-lo a vingar a morte da mãe ― o que pode ser o primeiro passo para que verdades avassaladoras sobre o Mundo dos Magos sejam reveladas. E para que tudo mude entre os dois garotos.
Este livro foi cedido pela Editora Seguinte, porém as opiniões são completamente sinceras. Não sofremos nenhum tipo de intervenção por parte da Editora.
Resenha:
Divertido...e só.
Olá pessoal! Hoje vamos conversar sobre Sempre Em Frente, primeiro volume da trilogia Simon Snow que acabou de ganhar uma nova edição com essa capa belíssima. Me acompanhem!
Simon Snow descobriu seus poderes aos 11 anos e desde então vive em Watford, uma escola de magia comandada pelo Mundo dos Magos. Sempre arrumando confusão com suas inabilidades mágicas, o estudante ainda precisa lidar com uma amiga louca (Penélope), uma namorada instável (Agatha), um rival insuportável (Baz) e, não menos importante, o mal que acomete a escola há muito tempo (o Oco Insidioso).
As coisas se complicam quando começa o último ano de Simon, pois Baz desaparece sem deixar qualquer satisfação, ao mesmo tempo que a mãe falecida do arqui-inimigo o procura para revelar que seu assassino está pleníssimo circulando por aí. E a partir disso acompanhamos todos esses personagens numa jornada cheia de revelações (a sinopse diz muito mais do que isso, inclusive aconselho a nem lê-la porque né, alguém falou demais e não fui eu rsrsrsrs).
Eu já sabia da existência desse universo de Simon Snow quando li Fangirl, e pela fanfics da Cath fiquei super animado para conhecer esse mundo de magia que aparentava ser instigante. Acontece que o mal que acomete leitores surtados (como eu) é a expectativa, e por isso preciso dizer que o livro se mostrou...er...superficial (o conceito de fanfic foi levado a sério demais, definitivamente).
"Mesmo quando penso que Simon não está incluído na minha narrativa, ele aparece para lembrar que os outros não passam de coadjuvantes na grande catástrofe que é sua vida."
A começar por esse universo de magia e da escola dos magos. Watford não possui descrições profundas o suficiente para que possamos imaginar as ambientações e muitas vezes imaginei as interações dos personagens em uma tela em branco. A política desse universo também é demasiado simplista, de modo que esse tal ser maléfico conhecido como Oco não me causou tanta preocupação assim no decorrer da leitura (eu nem lembrava que ele existia na maior parte do tempo).
Por outro lado, a experiência acaba sendo favorecida pelos diálogos cômicos e os vários pontos de vista. Temos capítulos para a maioria dos personagens (falarei sobre eles a seguir) e isso permite que haja uma ampla perspectiva do que está acontecendo com os mesmos. Em nenhum momento a leitura se mostra cansativa por conta desse artifício, sem contar que as constantes descobertas mantém o interesse do leitor em saber o que vem a seguir.
"- Isso funciona? – Perguntei a ele.- O quê?- A estaca no coração.- Acho que isso mataria qualquer um, Snow."
Simon e Baz, protagonistas da história, são personagens cheios de camadas, e com isso quero dizer que uma hora eu queria esganá-los e na outra abraçá-los. A constante obsessão que um tem pelo outro chega a soar cansativa e quando chegamos na parte que todos estavam aguardando, Rowell liga o 220 e prossegue sem freio, o que fortifica mais ainda a impressão de superficialidade.
Ressalto, ainda, que é possível perceber um queerbaiting evidente no que se refere a esse relacionamento (não é segredo pra ninguém que ele vai acontecer né gente). A obra se vende como uma fantasia/romance LGBT+, mas não nos é explicado como surgiu essa atração, não temos motivações, muito menos aquela explosão de sentimentos inerente a uma descoberta. Tipo, "gente, o casalsinho gay está formado, não me encham mais o saco"!
As coadjuvantes, por outro lado, são com certeza muito mais interessantes, principalmente Penélope, melhor amiga de Simon. A personagem possui uma mente afiadíssima e está sempre carregando o amigo nas costas. Agatha também possui um arco interessante, e entrega a visão de quem vive no mundo da magia e não se encaixa.
"Alto. Com o cabelo preto penteado para trás. Os lábios curvados em um sorriso de desdém...Conheço esse rosto tanto quanto o meu. Baz."
Quanto aos desfechos e mistérios, achei tudo muito previsível e conveniente. A busca pelo assassino da mãe de Baz, bem como a "batalha" contra o Oco Insidioso, até rendem algumas aventuras que nos distraem, mas nada muito digno de nota ou memorável. Aliás, arrisco dizer que a obra não deixa pontas soltas para a sequência, e eu sinceramente não sei o que a autora está pensando para os próximos volumes (porém já adianto que vou pagar pra ver rsrsrsrs).
"O desespero ficou evidente no momento em que me dei conta de que quem ficaria pior caso eu fosse bem sucedido em minhas tentativas de acabar com Snow seria eu mesmo".
A edição da editora Seguinte manteve a capa original e eu particularmente não achei nenhum erro de tradução ou revisão. A nova tradução feita por Maria Alice Ferreira ficou perfeita, com a exata interpretação de alguns termos que simplesmente ficaram sem sentido na primeira publicação do livro no Brasil.
Praticamente uma paródia de Harry Potter do início ao fim, Sempre Em Frente não é uma fantasia grandiosa e complexa, tampouco se mostra competente o suficiente para convencer o leitor do romance homoafetivo entre os protagonistas. É claro, contudo, que a leitura não deixa de ser leve e despretensiosa para passar o tempo e dar umas boas risadas.
Até mais!
Engraçado que assim que comecei a ler pensei: Isso tem muito de Harry rs
ResponderExcluirAí eu sorri ao chegar ao fim de sua resenha! Uma pena que um enredo que tinha tudo para ter trazido inovação, pois eu amo fantasia e amo esse universo de bruxos, magia e juventude, não funcionou tão bem por conta da falta de profundidade não só nos personagens, mas também na magia que deveria estar ali, como ponto central!
Não digo que não deu vontade ler, mas ao menos, saberei o que vou encontrar ou não!rs
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor
Angela, obrigado pelo comentário!
ExcluirO objetivo da autora foi mesmo criar um universo alternativo derivado de Harry Potter, porém com um casal LGBT. Mas sabe quando tudo soa tão pré-fabricado? Não digo que foi uma leitura horrível, mas nada de mais também rsrsrs.
Beijos.
Acho que esse livros, por mais que ache que nao enriqueça em nada, a diversão dele pra tempos como o que estamos vivendo é super valida! Li fangirl, amo, e ainda nao sei se vou ler essa serie que foi tirado desse livro que li, mas a proposta do livro é diversao só de voce a capa, e se é isso que acontece, que maravilhoso!
ResponderExcluirAriela, obrigado pelo comentário!
ExcluirCom tantas notícias tristes a gente que pegar um livro que nos distraia completamente da realidade, né? Esse com certeza é uma boa opção.
Beijos.
Conheci Simon lá em Fangirl. Cath é meio que obcecada por ele não é? Mas desde lá não me sentia cativada pela história. Tanto que quando soube que sairia uma trilogia sobre ele e seu universo nem me empolguei.
ResponderExcluirMas vale dizer que a capa da fofa
Chelle, obrigado pelo comentário!
ExcluirAo contrário de você, eu fiquei bem curioso para essa trilogia, mas infelizmente a primeira impressão não foi das melhores.
Beijos.
OLA
ResponderExcluircomecei a ler a resenha e pensei hummm está parecendo Harry Potter , e tudo fica eclarecido depois que vi voce dizendo que era uma parodia do Harry . as vezes é um problema a expectativa que colocamos em uma obra . Mas acho que o saldo final não foi assim taaao ruim .
Eliane, obrigado pelo comentário!
ExcluirSim, como eu disse, quem procura algo leve vai gostar.
Beijos.
Alisson!
ResponderExcluirLivros de fantasia que trabalham os poderes adolescentes, são sempre um bom entretenimento, afinal, tem trechos hilários e curiosos, mesmo que o romance não seja tão envlvente e o livro não traga grandes ápices, acredito que vle a pena a leitura.
cheirinhos
Rudy
Rudy, obrigado pelo comentário!
ExcluirO livro possui muitos diálogos cômicos, e acredito que é isso que o salva de ser maçante.
Beijos.
Oi, Alison!
ResponderExcluirMeu contato com a autora se limita a Eleanor & Park, que foi uma leitura que particularmente gostei, principalmente por conta dos elementos da cultura pop que foram citados. Ainda não li Fangirl e Anexos. O que achei legal nessa série é que ela é o maior ícone de Fangirl. Então quem curtiu bastante o livro, tem a oportunidade de ter acesso a fanfic que a personagem escreveu. Não é demais? Então, mesmo que não seja uma obra prima e etc, acho que foi uma proposta super legal e válida. Pela sua resenha, a única coisa que me incomodou foi justamente o queerbaiting. Estamos num momento em que a representatividade finalmente está muito em alta e acho que seria uma boa oportunidade da autora de deixar as coisas claras. Espero que nos outros dois volumes essa questão seja melhor explorada.
Aliás, nunca pensei que Drarry ia ser tão aclamado a ponto de ser inspiração para um livro. HAHAHAHA
Ingrid, obrigado pelo comentário!
ExcluirExato! Os autores precisam deixar bem claro o que pretendem discutir, e quando o assunto é um romance gay isso é ainda mais importante.
Beijos.
Aquele " e só" causou uma dorzinha no meu coração KKKKK Claro que a gente chega aqui esperando um livro favorito, que tenha deixado você incrivelmente envolvido. Confesso que sou MUITO influenciada pelas resenhas dos blogs que eu visito diariamente, fico com um pé atrás com os livros que não recebem tão boa avaliação assim, por mais que eu sei que a leitura acontece de forma diferente pra cada um.
ResponderExcluirAcho que são poucos os livros que os personagens são tão bons que a gente não presta atenção nos secundários. Aliás, o contrário é o que mais acontece né? Eu amo personagens secundários bem construídos ;)
Bruna, obrigado pelo comentário!
ExcluirPois trate de conferir por você mesma mulher! Se gosta de personagens secundários sua experiência vai ser no mínimo agradável. Agatha e Penélope são duas meninas muito peculiares e cativantes.
Beijos.
Oie Alison
ResponderExcluirOlha, confesso que nunca tive muita vontade de ler essa série justamente por ser muito parecida com Harry Potter, e acho que se eu fosse ler iria ficar comparando os dois. E agora lendo a resenha, parece que faltou alguma coisa no livro, e tive a sensação que ele é meio raso. Mas caso melhore bastante nos próximos livros, talvez eu comece a série...
Bjss ^^
Olá Alison!
ResponderExcluirQuando eu li Fangirl fui correndo conhecer a história de Simon Snow, mas confesso que esperava mais também. Apesar do amor repentino, eu adorei as interações entre Simon e Baz, o diálogo entre ambos garante boas risadas, principalmente pq eles são muito diferentes em sua personalidade, adoro o jeito dark side do Baz rsrs, acho que me identifico. Agora não consigo me lembrar como era a escola de magia, mas pouco se fala sobre as aulas, os professores e os outros alunos. Acho que eu também leria as próximas histórias desse universo, a curiosidade fala mais alto.
Beijos
Olá! Assim que eu soube que teríamos uma fanfic em Fangirl, torci para que virasse um livro, afinal a gente sempre fica curiosa neh! Mesmo não tendo sido tão bem construído assim, o importante é que dá para distrair (risos). Vou aguardar a resenha dos próximos para decidir se darei ou não uma chance a leitura.
ResponderExcluirSó eu que senti que lia a sinopse perfeita para HP?
ResponderExcluirOi Alison
ResponderExcluirEu ainda não li esses livros da Rainbow
Mas uma das minhas amigas mais queridas ama então devo tentar ler ano que vem!
Mas veremos né
Porque preciso estar na vibe certa pelo visto !
Oi,
ResponderExcluirAi quero demais ler essa duologia.
Parece ser bem divertida e gosto de livros com magia, muita fantasia e personagens adolescentes.
Acho que vou amar. Tenho a edição antiga dele.
Bjs