Autor: L. M. Montgomery
Páginas: 280
Ano: 2019
Editora: Pedrazul
Gênero: Romance
Adicione: Skoob
Onde Comprar: Amazon | Pedrazul
Nota:
Sinopse: O sexto livro da série de Anne de Green Gables traz Anne Shirley como uma atarefada mãe de cinco filhos, sem um momento de tédio sequer em sua animada casa. E, com um bebê a caminho e a visita da insuportável tia Mary, desgastando-a, a vida de Anne está prestes a explodir. Mesmo diante desse cenário, Anne não consegue pensar em nenhum lugar, no mundo todo, em que preferisse estar do que em sua amada Ingleside. Até o dia em que ela começa a se preocupar que seu adorado Gilbert não a ame mais. Como pode ser? Ela está um pouco mais velha, mas ainda é a mesma ruiva irreprimível e insubstituível de sempre: a maravilhosa Anne de Green Gables. Mas Anne está pronta para fazer com que seu querido marido se apaixone por ela novamente!
Por ser o sexto livro, poderão haver spoilers dos livros anteriores, leia por sua conta e risco!
Como eu sempre gosto de mostrar aqui, já publicamos duas resenhas da série de TV, clica abaixo para lê-las:
E aqui temos as resenhas anteriores dos livros, é só clicar em cada imagem para ler as resenhas anteriores:
Resenha: Ahhhh, não sei se fico feliz ou se fico triste por ter chEgado ao sexto livro da série gente!
Primeiro eu vou deixar aquele esqueminha de sempre com a idade da Anne em cada livro:
• Anne de Green Gables: 11-16 anos
• Anne de Avonlea: 16-18 anos
• Anne da Ilha: 18-22 anos
• Anne de Windy Poplars: 22-25 anos
• Anne e a Casa dos Sonhos: 25-27 anos
• Anne de Ingleside: 34-40 anos
• Vale do Arco- Íris: 41 anos
• Rilla de Ingleside: 49-53 anos
Agora, vamos à minha tristeza...há um aviso Na parte de trás do livro que me deixou "órfã" da Anne e feliz por ela ao mesmo tempo, tirei uma foto para mostrar para vocês:
Pois é, já nem sei se dá para dizer que Anne protagonizou esse livro, mas parece que não. Ela apareceu claro, e muito! Mas seus filhos tiveram um grande papel por aqui.
Ela começa grávida e pelo que deu a entender, já que esses pontos nunca são colocados de forma clara, ela teve sérios problemas na gravidez anterior, por conta disto, quanto está chegando o momento do bebê nascer, eles meio que espalham os filhos na casa de amigos e até lá na casa da Marilla um deles vai parar. Isso causa grandes aflições nas cabecinhas das crianças, que são tão dramáticas quanto a mãe era.
" - Mamãe - disse Walter, quando a porta se fechou atrás da agradecida Susan -, eu acho que nós somos uma família muito bonita, você não acha?"
Bem, Anne ainda é dramática, em certo momento, como a sinopse diz, ela imaginou que o Gilbert não a amasse mais e ficou toda cheia de ciúmes, olha, pode acreditar, não precisava tanto drama...
"[...] e Mary não quer que instalem o telefone. Quando alguém toca no assunto, a resposta dela é: 'Você acha que eu vou falar numa caixa presa na parede?' "
Mas bem, sim, ela fez um drama e tanto, mas só na cabeça dela, pois por fora, seguiu sendo uma dama! Anne, aquela menininha sonhadora, ainda existe e aparece bastante, mas a mulher, mãe, esposa e dona de casa que ela se tornou é algo admirável.
"- Estou pensando seriamente em tentar a sorte como casamenteira - respondeu Anne.
Gilbert olhou para os outros com um cômico gesto de desolação.
- Eu temia que, algum dia, isso voltasse a acontecer."
É lindo ver a interação dela com os filhos. A forma com que ela escuta, sempre muito séria, cada probleminha que eles têm como se fossem problemas seríssimos, e olha que as vezes ela tem muita dificuldade de manter a seriedade diante das crianças. De vez em quando fica difícil guardar as risadas apenas para o momento que conta para o marido os dramas dos filhos.
Os personagens dos livros anteriores, Marilla e o povo de Avonlea estão muito bem, sempre são mencionados mas pouco aparecem.
"Então Jem nunca mais soube nada sobre "a mulher", e não se importou, pois não se interessava a respeito desse sexo, salvo mamãe e Susan. Mas elas não eram "mulheres". Eram apenas mamãe e Susan."
Gilbert se tornou um médico muito respeitado na cidade e é chamado a qualquer dia e hora, e ele sempre atende prontamente, sem nunca deixar de ser um pai e marido presente.
Enfim, cheguei a conclusão que é um romance em que não devemos esperar muita coisa. Nada de reviravoltas, nada de surpresas mirabolantes, a não ser que levemos em conta as confusões e dramas infantis. Ela tem 5 filhos maiores e um bebê e os 5 já mostram que são iguaizinhos à mãe quando era criança.
"- Oh, mamãe, tudo na vida é uma desilusão?"
- Nem tudo, querida. Gostaria de me contar o que a desiludiu hoje?
Até aqui acompanhamos a vida de Anne, uma menina órfã. Que foi adotada por engano, deu muita alegria à família que a acolheu, fez muitas amizades e agora tem uma família maravilhosa. A conhecemos com 11 anos de idade, ela chegou aos 40 com a mesma vitalidade e carisma de sempre. É uma linda caminhada...
Um livro que jamais esquecerei! Uma leitura leve e fluída, com personagens extremamente bem construídos e muito carismáticos.
Não vejo a hora de ler o próximo, que pelo que vi na editora, só vão enviar no final de março!
"- Que família! - repetiu Anne, exultante."
Sim, a partir desse livro, Anne deixa de ser a protagonista principal
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