Autor: L. M. Montgomery
Páginas: 220
Ano: 2017
Editora: Pedrazul
Gênero: Romance, Literatura Estrangeira, Ficção, Infantojuvenil
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Nota:
Sinopse: Desde que chegou a Green Gables, como uma menina órfã, Anne Shirley conquistou o amor da população de Avonlea e a reputação de se meter em confusões. Agora com de 16 anos, sentindo-se quase adulta, suas aventuras continuam a emocionar e a divertir o leitor. A jovenzinha de olhos acinzentados e cabelos ruivos, tão apimentados quanto o seu temperamento, é a nova professora da escola municipal, e, por ser pouco mais velha do que seus alunos, a realidade de seu trabalho torna-se um verdadeiro teste para seu caráter. Além de ensinar aritmética e ortografia, Anne passa a entender como a vida pode ficar complicada quando ela interfere no romance de seus amigos, e quando começa a questionar o estranho comportamento do charmoso Gilbert Blythe. Seu espírito irrepreensível e sua imaginação vibrante com frequência a envolvem em divertidas travessuras e confusões, e sua incessante busca por ‘almas gêmeas’ a coloca em contato com novos e adoráveis personagens. Nesta clássica sequência de "Anne de Green Gables", a autora mais uma vez descreve suas memórias juvenis da Ilha de Prince Edward, ao retratar a antiga vila de Avonlea, situada entre as belezas naturais da costa canadense. Apesar de Anne e seus amigos habitarem épocas antigas, quando ainda eram utilizadas lamparinas e charretes, os sonhos para o futuro, as sublimes aspirações e visões românticas fazem de Anne uma heroína para todas as idades e de todos os tempos. Desde a estreia de Anne em 1908, gerações de leitores ao redor do mundo cresceram na companhia da jovem moça de olhos vivazes e cabelos brilhantes que repete o tempo todo: "por favor, diga que são acobreados, e não ruivos".
OBS: Por ser o segundo livro, poderá haver spoilers do livro anterior, leia por sua conta e risco!
Resenha: Segundo livro da série mais fofa do mundo, Anne de Avonlea traz uma Anne mais madura, mais adulta do que no livro anterior, aliás, se você quiser ler a resenha, basta clicar na imagem abaixo:
E também já falei da série, duas vezes, clica nas imagens para ler:
Bom, voltando à Anne, as coisas mudaram, no final do primeiro livro ela havia conseguido uma bolsa e iria para a faculdade, sua amizade com Gilbert ia bem, ela só não entendia as palpitações que sentia perto dele, mas enfim...a vida seguia seu rumo de maneira doce e previsível.
"Se você entrar no seu quarto à meia-noite, trancar a porta, fechar a cortina e espirrar, no outro dia Mrs. Lynde perguntará como está a gripe."
Até que uma tragédia aconteceu e tudo mudou. Uma pessoa muito próxima de Anne morreu, o que fez seus planos mudarem, no próximo paragrafo eu vou contar quem morreu, se você não quiser saber, pule-o, prometo que não falarei nos próximos!
Então, gente, lembram a pessoa que buscou Anne na estação no início do livro anterior? Pois é, ele teve um ataque do coração e não resistiu. Isso aconteceu no momento que leu no jornal sobre a falência do banco que tinha dinheiro, acabou deixando Anne e Marilla numa situação bem complicada.
"Você acredita mesmo que pode encontrar bondade numa criança ao açoitá-la? É muito mais importante influenciá-la corretamente do que ensina-lhe os três R's, como disse o professor Rennie."
"Então, como pretende manter a disciplina na sala? - Eu governarei pela afeição, Mr Harrison. - Não vai funcionar. Não vai mesmo, Miss Anne. 'Dispense o castigo e estrague a criança.' Quando eu ia para a escola, o professor me açoitava praticamente todos os dias, pois dizia que se eu não estava fazendo travessuras, eu as estava preparando."
Devido aos acontecimentos anteriores, Anne acabou não indo à faculdade. Gilbert que também não foi tinha aceitado o cargo na escola, sabendo da situação da amiga, deixou o cargo livre para ela e foi lecionar em uma escola mais distante.
Junto à isso, Marilla acabou tendo que tomar conta, provisoriamente, de um casal de gêmeos, filhos de uma prima distante que acabou de morrer. Anne adorou a novidade e imediatamente se apegou aos dois, e em especial ao menino ( um terrorzinho, arteiro e muito esperto). Eles são pequenos, 6 aninhos e a menina é um amorzinho.
Acabou que o tio que cuidaria das crianças faleceu e agora eles são responsabilidade de Marilla para sempre. Ele deixou uma herança, que daria para tomar conta dos dois até a idade adulta e isso as tirou do sufoco.
"...mas eu adoraria fazer com que os outros vivessem momentos mais agradáveis graças a mim... que tivessem pequenas alegrias e pensamentos felizes, que nunca existiriam se eu não tivesse nascido."
Dois anos se passaram e Anne se mostrou uma excelente professora, muito amada pelos alunos e por toda a comunidade, mas agora que elas estão melhor de vida novamente, Marilla deu um jeito de arrumar ajuda (que eu só vou contar na resenha que vem) para cuidar dos gêmeos e tenta convencer a menina a ir para a faculdade enfim e tudo meio que se encaixa quando Gilbert, que ainda é apenas um grande amigo, também vai para a mesma faculdade.
"Anne Shirley, você só finge ser adulta! Acredito que, quando está sozinha, continua a mesma menininha que sempre foi."
Espero que no próximo livro esse romance engrene viu....
Bom, Anne cresceu, mas não deixou de ser a Anne e muitas confusões a aguardam, que obviamente, eu deixei de fora aqui né.
Ah Diana, parece, que encontrou seu grande amor, acho que vamos ter certeza no próximo livro!
"- Marilla, eu pareço como se estivesse louca? - perguntou com ar solene, mas com o olhar desvairado. - Não mais do que de costume - respondeu Marilla, sem intenção de ser irônica."
Enfim, continuo amando a série. A escrita cativante da autora só agrega para que possamos ter uma leitura maravilhosa. A lentidão do início do romance não incomoda porque sempre é tudo tão sutil e tão gostoso de ler, que nada fica a desejar!
Estou saindo deste livro e correndo para o próximo porque estou curiosa para saber como vai ser a vida de Anne na faculdade e longe de Avonlea!
"Talvez, afinal, o romance não chegasse na vida de alguém com toda a pompa e majestade, como um alegre cavaleiro andante. Talvez chegasse silenciosamente ao nosso lado como um velho amigo. Talvez se revelasse em aparência de prosa, até que uma súbita flecha de iluminação fosse lançada em suas páginas e traísse o ritmo e a música. Talvez...talvez..."
Amo muito
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