O Pesadelo - Joona Linna, 2 - Lars Kepler

Título: O Pesadelo - Joona Linna, 2
Autor: Lars Kepler
Páginas: 448
Ano: 2012
Editora: Intrínseca
Gênero: Suspense, Mistério
Adicione: Skoob
Onde Comprar: Amazon
Nota: 

Sinopse: pós conquistar os leitores em O hipnotista, o detetive Joona Linna está de volta em O pesadelo. Best-seller internacional, o thriller policial de Lars Kepler foi aclamado por público e crítica em dezenas de países. Agora, o autor nos deixa sem fôlego com um novo quebra-cabeça, cujas peças o detetive mais carismático, intuitivo e obstinado da Suécia precisa encaixar.

Tudo começa quando a polícia descobre o corpo de uma jovem dentro uma lancha à deriva no arquipélago
de Estocolmo. Seus pulmões estão cheios d’água e os médicos legistas afirmam que ela morreu afogada.
No entanto, o barco está em perfeito estado e o corpo e as roupas da mulher estão secos. No dia seguinte,
um alto funcionário do governo sueco aparece enforcado em seu apartamento. Ele flutua no ar enquanto uma enigmática música de violino ressoa por todo o ambiente. Tudo indica que foi suicídio, mas o salão tem
pé-direito alto e não há nenhum móvel em volta no qual ele possa ter subido.

Encarregado de desvendar os dois mistérios, o detetive Joona Linna tenta estabelecer um vínculo entre esses acontecimentos que, à primeira vista, não têm relação. Ao descrever o curso vertiginoso de eventos para os quais a lógica é um mero prelúdio, o mais assustador em O pesadelo não são seus crimes horripilantes, mas a psicologia obscura de seus personagens, que mostram como somos todos cegos a nossas próprias motivações.

Para ler a resenha do primeiro livro O Hipnotista, clica na imagem abaixo:

                                                          

Resenha:

“A luz quente do sol espalha-se na sala, vindo de janelas altas. [...] está pendurado no centro da sala espaçosa. Moscas caminham sobre seu rosto branco e para dentro das órbitas e da boca aberta para colocar seus pequenos ovos amarelados. Elas também zumbem acima da poça de urina, bem como da esguia maleta preta no chão. A corda de varal fina cortou um pouco o pescoço de [...], produzindo um profundo sulco vermelho. Escorreu sangue pela frente da camisa.” 

Vamos continuar com as investigações do detetive mais teimoso que eu já vi. Sério. O cara simplesmente faz o que quer, desobedece as ordens e ainda deixa parecendo que ele fez foi um favor em desobedecer!

O título do livro meio que demora pra fazer sentido, pra mim, que custei a entender, mas quando entendi... puxa vida, que coisa macabra!

Para não tirar a graça de quem pretende ler, não vou me aprofundar aos detalhes, foi exatamente a surpresa dos acontecimentos que deixou a leitura muito melhor.

"- Sua irmã tem problemas mentais, certo? - pergunta o homem, curioso. - Acha que ela tem noção do que está acontecendo? - Ele dá um tapinha reconfortante na cabeça de [...]. Depois diz: - Quer que eu estupre sua irmã ou atire em sua esposa de novo?" 

Mas vou falar superficialmente. Começamos com um homem, que aparentemente cometeu suicídio em seu apartamento. O cara havia se enforcado. Tudo leva a crer que foi mesmo suicídio, então não seria um caso para Joona Linna.

Logo em seguida a polícia encontra um corpo em uma lancha abandonada e inicialmente acham que é de uma ativista que havia acabado de dar uma entrevista na TV, ela havia saído com o namorado, mas logo descobrem que foi um engano, a mulher morta é sua irmã. Logo, o alvo errado.

"O homem joga o fósforo na grama encharcada de gasolina. Ela faz um som de sucção, como uma vela de barco quando se enche de vento. Chamas azul claras brotam com tal força que o homem tem de recuar. O garoto está gritando por ajuda...."

Então começam várias coisas a acontecer. Não era Penélope que estava morta, então o assassino cometeu um erro e vai ter que corrigir, começa então uma perseguição à Penélope e o namorado.

Joona começa a investigar, mas coisas estranhas acontecem, como um incêndio acidental no apartamento de Bjorn, o namorado da Penélope. Outra morte acidental (que de acidental não tem nada, pois vimos acontecer) de um garoto que não tinha nada a ver com nada, a princípio... Enfim, fatos que aparentemente não têm ligação nenhuma entre si vão acontecendo até que por fim, começamos a ver o desenrolar das coisas e compreendemos onde tudo se encaixa.

“Suas mãos tremem enquanto tenta discar um número no telefone. Ouve o piso ranger quando alguém entra rapidamente na sala. Não há tempo de telefonar. Tenta chegar à janela, para poder gritar para a rua pedindo ajuda, mas alguém agarra seu pulso enquanto enfia um instrumento frio em seu pescoço. Ele não percebe que é uma arma de choque: 69 mil volts de eletricidade pulsam por seu corpo.”

É uma história surpreendente, que eu fiz o possível para não contar aqui, já que, como eu disse, ver os fatos acontecendo, sem saber que vão acontecer, é bem mais interessante!

Com uma escrita bem fluída, mas nomes completamente impronunciáveis para mim. O Pesadelo me fisgou e deixou doida para ler o terceiro. Até porque eu fiquei com a impressão de que vamos conhecer um pouco do passado do Joona. Talvez entendamos porque ele é tão estranho!