A Rainha Vermelha - Victoria Aveyard

Título: A Rainha Vermelha
Autor: Victoria Aveyard
Páginas: 424
Ano: 2015
Editora: Seguinte
Gênero: Fantasia, Distopia, Romance
Adicione: Skoob
Onde Comprar: Amazon
Nota: 

Sinopse: O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses.

Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho?

Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe - e Mare contra seu próprio coração.

Resenha repostada abaixo das fotos.
Esta resenha já foi publicada aqui no blog anteriormente, mas eu gostaria de trazer as fotos do livro novo, de capa dura. Lindíssimo!


O Livro com a capa de papel que vem por fora:

Sem a capa, dá para ver o detalhe da capa, brilhando:

As ilustrações por dentro estão bem legais!

Olha o brinde que temos aqui! haha...não lembro muito bem, mas eu acho que não tinha isso no livro lançado anteriormente:

É isso gente, esse livro está lindo, vale muito a pena!

Resenha: Começo dizendo antes de mais nada que amei esse livro. Sou uma pessoa de gosto literário variado, e já fazia muito tempo que um livro não me prendia dessa forma.

A Rainha Vermelha se trata de uma historia distópica, onde o cenário é marcado com muito luxo, magia, intrigas, pobreza, jogos pelo poder e traição. Tudo que amo numa obra.

Mare Barrow nunca foi de estudar, ela gosta de viver livremente, sem amarras ou obrigações. E pra ajudar no sustento da casa, ela faz pequenos furtos, como bater carteiras ou roubar pequenos utensílios. Um dia em meio a um dos seus pequenos roubos ela é surpreendida por um homem “quente” e misterioso que logo a deixa com um alerta aceso, mas ele apenas a repreende com uma bronca que mais parece um conselho de amigo. Esse pequeno encontro marcou a transição da vida de pobreza de Mare a um mundo de fartura, riqueza e luxo.

Esse cara misterioso se chama Cal e ao invés de ser um simples empregado no palácio da realeza, como deu a entender, na verdade ele é um dos príncipes ou melhor o Príncipe, aquele mais velho o próximo a herdar o trono.

Ela pra tentar ajudar um grande amigo a se livrar do inevitável recrutamento do exército, uma regra imposta pelos Prateados que os Vermelhos têm que cumprir, e claro, a sua família também, aceita o trabalho como criada no palácio. E logo em seu primeiro dia é surpreendida por um acontecimento em que obriga o Rei e a Rainha a torná-la um deles, ou seja, o que ela mais odeia nesse mundo, uma Prateada (de araque, claro), porém com um imenso poder que até o mais sábio dos Prateados desconhece.

A partir daí sua vida que já é complicada conhece um nível pior de embaraços com intensas humilhações, torturas psicológicas e o mais surpreendente de todos, o amor.

Ela se torna princesa e noiva do príncipe mais novo o Maven, que apesar de ser irmão do Cal (por parte de pai), a única semelhança que possuem é sua habilidade de manipular o fogo.

Agora ela já não é mais Mare, a pobre garota Vermelha, oriunda de um vilarejo pobre, agora ela é Lady Mareena Titanos, filha de um importante general, morto na guerra, herdeira de uma casa de nome nobre e poderoso, estória banhada em mentira e falsidade.

“Vermelha na cabeça,
Prateada no coração”

O que me surpreendeu muito nesse livro foi a reviravolta que a autora da á história. Quando tudo parecia ruir aos pés de Mare, ela nos prende num enredo de aventura, dramas e tramas, que te faz não parar de ler um só minuto.

A mocinha apesar de tudo que passou em nenhum momento se esqueceu de sua origem, de sua missão e objetivo, que é conseguir a igualdade de raças, de tornar o mundo um lugar sem escravos e soberania de apenas um povo, um mundo sem guerra. Essa história é linda, bem escrita, rica em detalhes que te faz pensar que tudo é real, ou que realmente pode ter acontecido de verdade.

E o final? Ah o final, fiquei praticamente sem piscar um só minuto, não queria perder

nenhum detalhe.

Ela conseguiu unir e separar os mocinhos com apenas uma situação, ruir e edificar um reino, desmascarar e mostrar quem é quem, e dar esperança mesmo quando o caos é a única certeza de desfecho de história.

Bom, é óbvio que me tornei fã dessa obra maravilhosa né? Vale muito a pena a leitura!