Autor: Gérard de Cortanze
Páginas: 288
Ano: 2018
Editora: Planeta
Gênero: Literatura Estrangeira
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Nota:
Sinopse:
Quando o coração de uma das pintoras mais cultuadas de todos os tempos encontra o de um grande revolucionário 1937. Perseguidos pelo fascismo e pelas forças stalinistas, Leon Trótski e sua esposa, Natalia Sedova, fogem para o México, onde pedem asilo. Frida Kahlo e Diego Rivera oferecem abrigo aos dois russos, que são então acolhidos não apenas na célebre Casa Azul, mas também no agitado círculo de amigos intelectuais e artistas do casal mexicano. Depois de anos repletos de perigos e conflitos com o governo de seu país, os Trótski enxergam na hospitalidade de Frida e Diego um raio de esperança, a quase certeza de dias melhores.
No entanto, a paz de Leon parece ameaçada pelos encantos e pela extravagância de Frida, mulher brilhante, sensual, livre e em constante ebulição, colocando o escritor em um conflito interno entre o dever e o desejo.
A Cidade do México, sempre tão colorida e caótica, equilibrada entre a magia e a loucura, é palco da história desses dois amantes, dispostos a aproveitar cada encontro como se fosse o último. Mas a morte espreita a cada esquina, e os perseguidores do revolucionário russo estão prestes a encontrá-lo. Nessas circunstâncias, o amor pode ser uma urgência, mas a luta, um imperativo.
Resenha:
Forte e autêntica, Frida foi uma mulher de multi talentos, que nos tempos atuais representa a força mulher! Sem a menor cerimônia, o livro Frida E Trótski narra a parte da vida desse ícone a partir do asilo político que ela e seu então marido, Diogo, deram ao casal Leon e Natália.
Com uma narrativa capaz de transportar o leitor para os cenários descritos, Frida e Trótski consegue narrar esse importante romance histórico de forma leve, fluida e ao mesmo tempo voraz.
O que chamou minha atenção para essa leitura foi o fato da traição, por mais descontraída que possa ser, acho deslealdade imperdoável e queria saber como havia sido esse romance do ponto de vista do autor.
Mas acabei me deparando com uma obra rica em detalhes, rodeado de fatores históricos, numa grande teia de perseguição e abrigo, de quem para Frida, era um um grande herói revolucionário e além, a história de uma mulher cujos predicados superam as cores exuberantes e a resistência significativa que exalou durante sua curta vida.
“Enquanto eu viver, nunca aceitarei qualquer dinheiro de um homem. Você pode compreender isso, não!” Pág 179
A história tem seus altos e baixos e não se resume a traições e flertes, apesar da trama ser direcionada por esse caminho em grande parte do tempo, levando em consideração que Frida era sinônimo de intensidade e paixão.
Foi interessante e ao mesmo tempo impactante ver o enlace de “amor e ódio” entre Frida e Diego. O casal nada convencional viveu o auge e a decadência de sua relação da forma mais complexa que se pode imaginar e no final, ainda são apoio um ao outro, bem como referência artística. O fato de possuírem uma relação aberta fica explícito e por esse motivo ambos se entregam as paixões conjugais nem sempre justas.
Militantes do ideal comunista, Frida e Diego entendem-se na política, no amor e na arte. Apesar de complicados, Diego apoia a jovem artista em todos os processos mais dolorosos de sua vida e achei isso admirável apesar de todo o “incomum” que circundava a relação deles.
Imagino que não seja fácil retratar a história de vida de Frida fidedignamente sem causar polêmica, porém o autor conseguiu isso de um jeito muito simples e bem expressado, magnetismo puro! - mas só queria mesmo era saber se o perfume citado na página 22 de fato era o que ela usava, pois pesquisei e nada encontrei.
“... Shocking, de Schiaparelli. Todo homem sensível à beleza feminina conhecia a história do célebre frasco esculpido por Leonor Fini, que se inspirara no busto de Mae West...”
No livro todos os trechos em aspas remetem a algo realmente dito pelos personagens em algum momento de suas vidas, diálogos ou expressões encontradas em seus acervos pessoais.
Sem dúvidas, termino esse livro percebendo primeiramente que todo personagem aqui citado lutou por um ideal de forma intensa e sincera, merecendo o meu respeito. Em segundo lugar e não menos importante, que Frida Kahlo foi um ícone feminino, uma mulher a frente de seu tempo (ainda que eu não goste tanto desse termo), livre, forte, que possuída por seus maiores defeitos e maiores dores, conseguiu expressar em forma de arte toda a sua história!
Frida e Trótski superou minhas expectativas e me senti feliz por embarcar nesse gênero com o pé direito!
bjs e boa leitura :*
Oi, Jéssica,
ResponderExcluirConhecer esse outro lado da história minuciosamente, é um processo relativo - que nesse meio fio -, também permite ao leitor conhecer essa bravura presente na personalidade da Frida e seus ideais.
Então, o livro me parece ser uma obra completa e bem elaborada, com uma ambientação única.
Acredito que qualquer coisinha relacionada a um pouco da vida de Frida, traga esta certa curiosidade. Sei bem pouco, devido a grandiosidade da mulher que ela ainda é, afinal, e referência a tantas de nós.
ResponderExcluirPor isso, fiquei encantada com o que li acima, pois se a gente tirar isso da traição, frida apenas foi ela,como sempre!!!
Se puder, quero muito poder ler!!!
Beijo
Olá Jéssica! Achei esse livro uma excelente ideia para saber mais sobre os acontecimentos históricos com leveza pois a trama é permeada pelo romance. Sem dúvida Frida é um ícone feminino que inspirou muitas jovens daquela época (e de hoje até). É muito bonito ver como o marido a apoiava mesmo a relação deles tendo altos e baixos. Certamente o livro é objeto de desejo de qualquer leitor fascinado pela História. Beijos
ResponderExcluirOlá, embora pareça cair no superficialismo por conta da ênfase dada ao casal, o qual infelizmente não convence, o cenário comunista dota a obra de uma singularidade rara se comparada a outros trabalhos que citam o contexto abordado, sem contar que o carisma de Frida também é um ponto alto da obra. Beijos.
ResponderExcluirOi Jéssica,
ResponderExcluirQualquer livro que traz um pouco da história dessa mulher, chama a atenção. Não sei muito da história da Frida, mas tenho curiosidade em conhecer melhor essa mulher tão revolucionaria e marcante, e esse livro traz outra faceta da história dela.
Gostei de saber que o livro é bem detalhado, com uma ambientação histórica bem trabalhada.
Se surgir oportunidade, vou querer ler sim.
Beijos
Olá Jéssica!
ResponderExcluirSó de ver a capa e ler a sinopse eu já leria..Lindos!
Adorei sua resenha, só me confirmou que tenho sim que conferir essa linda leitura, já vai para os desejados!
Bjs!
Jéssica!
ResponderExcluirFrida foi realmente uma mulher forte e obstinada e infelizmente muitas pessoas só aveem pelo lado vulgar.
Bom ver que o livro traz fatos históricos e situa muito bem todo enredo.
“O homem está sempre disposto a negar tudo aquilo que não compreende.” (Blaise Pascal)
cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA JULHO - 5 GANHADORES - BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM!
Olá! O livro é uma ótima oportunidade para conhecer um pouco mais sobre a história da Frida, principalmete eu que não conheço muito sobre, achei muito interessante e sem dúvida quero conferir.
ResponderExcluirOlá Jéssica,
ResponderExcluirAdmiro Frida exatamente pelas características que citou, era uma mulher forte, e mesmo com as paixões intensas, era dona de si. Também não sou fã quando se trata de traição, mas no caso, senti que o livro fala mais dela e seu marido, de como eles tinham uma relação real, aberta e ao mesmo tempo, de apoio, do que do caso entre ela e Trotski em si.
Que bom que trouxeram elementos reais par a história, é um dos pontos mais importantes.
Beijos
Olá.
ResponderExcluirNão é um livro que tenha me chamado atenção. Apesar de o livro apresentar um enredo interessante e uma boa trama, não é um livro que eu me interessaria em ler. :(