Gênero: Young Adult
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Nota:
Sinopse: Em seu novo romance arrebatador, a autora de Cartas de amor aos mortos apresenta uma mãe e uma filha que precisam compreender o passado para poder seguir em frente. Quando tinha dezessete anos, Marilyn viveu um amor intenso, mas acabou seguindo seu próprio caminho e criando uma filha sozinha. Angie, por sua vez, é mestiça e sempre quis saber mais sobre a família do pai e sua ascendência negra, mas tudo o que sua mãe contou foi que ele morreu num acidente de carro antes de ela nascer.Resenha:
Quando Angie descobre indícios de que seu pai pode estar vivo, ela viaja para Los Angeles atrás de seu paradeiro, acompanhada de seu ex-namorado, Sam. Em sua busca, Angie vai descobrir mais sobre sua mãe, sobre o que aconteceu com seu pai e, principalmente, sobre si mesma.
“Conheça Marilyn e Angie – Mãe e fila que viram a vida mudar aos dezessete anos.”
Marilyn é uma menina que busca a liberdade. Quando pequena, ela estrelou um comercial de muito sucesso e sua mãe, Sylvie, passou a crer que essa era a carreira que deveria seguir, se tornar uma grande atriz famosa. Se mudaram para Los Angeles, onde os sonhos se tornam realidade. No final dos anos 90, Marilyn está com 17 anos e sua carreira está longe de ser um sucesso, mas sua mãe ainda insiste em dizer que as coisas podem mudar e que a qualquer momento a oportunidade da vida dela ia surgir. Contudo, Mari só queria se formar e ir para faculdade, sair do ninho sufocante da mãe e se tornar fotografa. Ela sempre amou fotografia.
Sem dinheiro para se manter, elas saem do apartamento onde moravam e vão morar com o cunhado da mãe, tio de Marilyn. A situação não podia estar pior, pois o tio era um alcoólatra viciado em jogos que vivia descontando suas frustrações nas pessoas. Marilyn passava a maior parte do tempo trancada em seu quarto. Com isso, passou a observar pela janela o vizinho, James, que a uns dias as ajudaram, ela e sua mãe, com a mudança. Começou a notar a hora que ele saia para correr, quando ele colocava água no bebedouro de beija-flores, e até a escutar as músicas que ele ouvia toda noite, já que seu quarto ficava embaixo do dela. Em um dia, reuniu coragem necessária para ir falar com ele, e aos poucos se tornaram amigos. Iam juntos as bibliotecas estudar para as provas das universidades, iam a praia juntos, e aos poucos os dois foram se apaixonando. Só que seu relacionamento com James não era bem visto por Sylvie por ele ser negro e por tirar o foco da sua filha das audições. Quem também não se agradava era seu tio que tinha uma rixa com a família de James e não o queria dentro da casa dele. Porém, Marilyn e James estavam apaixonados e dispostos a levar esse amor a diante. Queriam passar para a Universidade de Columbia e começar uma vida juntos em Nova York, longe de tudo aquilo, porém, nem tudo seria tão fácil na vida do casal.
Nos dias atuais, uma curiosidade cresce dentro de Angie. Mestiça, ela nunca conheceu o pai, com quem compartilha a aparência, o gosto pelo conhecimento e amor por correr, pois o mesmo tinha morrido em um acidente de carro antes dela nascer. Sem saber nada da família do pai, Angie sentia que faltava uma parte de sua vida, pois mesmo tendo uma mãe amorosa, carinhosa e que supriu a ausência paterna, ainda havia dentro dela um vazio, perguntas que precisavam de respostas verdadeiras. Ao ver pela primeira vez o rosto de seu pai, James, ao encontrar uma foto em que está ele e a mãe, Marilyn, aos dezessete anos em uma praia, jovens e apaixonados, ela toma o impulso de ir atrás do seu passado desconhecido. Com a ajuda de seu ex-namorado Sam, ela viaja para Los Angeles atrás de respostas. Em meio a isso tudo, Angie ainda tem que decidir se dá uma nova chance a Sam. A Cidade dos Anjos se torna o lugar em que passado e presente finalmente se confrontam.
Aos Dezessete Anos é um livro que tem como base a autodescoberta. Marilyn se descobre assim que descobre o amor. O amor de James a faz ter forças para ir atrás de seus objetivos, de finalmente ter esperanças quanto ao seu futuro. Angie se encontra em suas semelhanças com o pai e no momento em que decide ir atrás de sua ascendência negra. Presente e passado em duas narrações repletas de emoção, amor e descobertas. Marilyn e Angie vão juntas curar as feridas do passado e, dessa forma, fortalecer ainda mais a relação de mãe e filha.
Um assunto que é abordado de forma muito coerente pela autora é o ser negro nos Estados Unidos. O climax do livro resume a vida de muitos negros e negras no mundo inteiro, algo que já se tornou padrão ver nos noticiários, que se tornou dolorosamente comum aos nossos olhos. Como diz um professor meu: Para saber se você é negro ou não basta responder se você já levou uma "dura" da polícia. Essa relação negro x policial é antiga, e nos EUA a situação é tão caótica quanto aqui no Brasil, o que pode ser visto no recente sucesso que repercutiu o mundo inteiro de Childish Gambino, "This is América", que retrata as diversas violências que os negros vem sofrendo durante épocas. Se voltamos a alguns anos, outro vídeo que repercutiu muito por conta do protesto aos policias e o descaso com Nova Orleans foi o videoclipe de "Formation" de Beyoncé. São anos de luta, de resistência, e o livro traz essa mensagem de forma bem sutil mais emblemática, como se fosse uma mensagem: Pare de nos matar!
Essa é a primeira vez que me aventuro pela escrita de Ava Dellaira e, apesar do excesso de descrição pra mim, foi uma leitura muito proveitosa e leve. Me diverti bastante com o livro, principalmente nas partes em que a Marilyn era responsável pela narrativa, pois eram aonde tinham todas as respostas para os enigmas e onde mostrava com mais detalhes a linda relação dela com James. Eu tinha dado uma parada com YA, mas não resisti ao ler essa sinopse e me animei com todo o contexto que ele poderia trazer, e confesso que não me decepcionei. Super recomendo a todos que gostam do gênero.
Um grande beijo e boa livroterapia! 💙
Nos dias atuais, uma curiosidade cresce dentro de Angie. Mestiça, ela nunca conheceu o pai, com quem compartilha a aparência, o gosto pelo conhecimento e amor por correr, pois o mesmo tinha morrido em um acidente de carro antes dela nascer. Sem saber nada da família do pai, Angie sentia que faltava uma parte de sua vida, pois mesmo tendo uma mãe amorosa, carinhosa e que supriu a ausência paterna, ainda havia dentro dela um vazio, perguntas que precisavam de respostas verdadeiras. Ao ver pela primeira vez o rosto de seu pai, James, ao encontrar uma foto em que está ele e a mãe, Marilyn, aos dezessete anos em uma praia, jovens e apaixonados, ela toma o impulso de ir atrás do seu passado desconhecido. Com a ajuda de seu ex-namorado Sam, ela viaja para Los Angeles atrás de respostas. Em meio a isso tudo, Angie ainda tem que decidir se dá uma nova chance a Sam. A Cidade dos Anjos se torna o lugar em que passado e presente finalmente se confrontam.
Aos Dezessete Anos é um livro que tem como base a autodescoberta. Marilyn se descobre assim que descobre o amor. O amor de James a faz ter forças para ir atrás de seus objetivos, de finalmente ter esperanças quanto ao seu futuro. Angie se encontra em suas semelhanças com o pai e no momento em que decide ir atrás de sua ascendência negra. Presente e passado em duas narrações repletas de emoção, amor e descobertas. Marilyn e Angie vão juntas curar as feridas do passado e, dessa forma, fortalecer ainda mais a relação de mãe e filha.
Um assunto que é abordado de forma muito coerente pela autora é o ser negro nos Estados Unidos. O climax do livro resume a vida de muitos negros e negras no mundo inteiro, algo que já se tornou padrão ver nos noticiários, que se tornou dolorosamente comum aos nossos olhos. Como diz um professor meu: Para saber se você é negro ou não basta responder se você já levou uma "dura" da polícia. Essa relação negro x policial é antiga, e nos EUA a situação é tão caótica quanto aqui no Brasil, o que pode ser visto no recente sucesso que repercutiu o mundo inteiro de Childish Gambino, "This is América", que retrata as diversas violências que os negros vem sofrendo durante épocas. Se voltamos a alguns anos, outro vídeo que repercutiu muito por conta do protesto aos policias e o descaso com Nova Orleans foi o videoclipe de "Formation" de Beyoncé. São anos de luta, de resistência, e o livro traz essa mensagem de forma bem sutil mais emblemática, como se fosse uma mensagem: Pare de nos matar!
Essa é a primeira vez que me aventuro pela escrita de Ava Dellaira e, apesar do excesso de descrição pra mim, foi uma leitura muito proveitosa e leve. Me diverti bastante com o livro, principalmente nas partes em que a Marilyn era responsável pela narrativa, pois eram aonde tinham todas as respostas para os enigmas e onde mostrava com mais detalhes a linda relação dela com James. Eu tinha dado uma parada com YA, mas não resisti ao ler essa sinopse e me animei com todo o contexto que ele poderia trazer, e confesso que não me decepcionei. Super recomendo a todos que gostam do gênero.
Um grande beijo e boa livroterapia! 💙
Olá Cinthia!
ResponderExcluirPelo que venho acompanhando sobre esse livro o enredo é lindo e deixa ao leitora lindas reflexões, estou louca pra ler e espero conseguir em breve.
Adorei os assuntos abordados pela autora...
Bjs!
Oi, Cinthia.
ResponderExcluirPra mim, o enredo se sobressai, por provocar no leitor a vontade de, juntamente com a Angie, também fazer descobertas acerca do passado da personagem (que, pra ela, certamente é importante), vivenciando as descobertas profundas. E, é isso que pode ser decisivo para a conclusão da trama.
A história dos pais da Angie é com certeza muita bonita e ao mesmo tempo, difícil, por terem que lidar com o preconceito e a não aceitação de seu relacionamento.
Por o livro ter o ponto de vista de ambas as personagens, tudo se torna mais intenso, pois há sentimentos expostos. E, isso, é suficiente pra mim querer lê-lo.
Me apaixonei pelas letras da autora quando conheci e li Carta de Amor aos Mortos. Por isso, quando este novo livro dela foi lançado, fiquei maluca para ler e não vejo a hora de poder fazer isso.
ResponderExcluirNão apenas pelas descobertas da personagem, mas também pelo racismo visível e a dificuldade da relação mãe e filha!!!
Está na lista de desejados e espero ler em breve.
Beijo
Eu amo a escrita da autora na época que li Cartas de Amor aos Mortos. Já planejava ler esse livro desde que vi o lançamento por isso, mas ainda mais depois que vi o conteúdo. É um enredo lindo. Acredito que acompanhar a jornada de ambas personagens nos fazem refletir sobre nós mesmos.
ResponderExcluirOlá Cinthia! Eu adoro a escrita da Ava, me emocionei muito com Cartas de Amor aos Mortos e vejo que com esse livro não será diferente. O assunto abordado é sem dúvida um apelo muito importante para a erradicação do racismo. Com certeza já coloquei Aos Dezessete Anos na minha lista de leituras. Beijos
ResponderExcluirOlá, já tive a oportunidade de ler uma obra da autora e vejo que, assim como Cartas de Amor aos Mortos, Aos Dezessete Anos aborda dramas familiares complexos, e nesse último ainda podemos encontrar uma crítica bem sustentada mas discreta sobre o racismo, algo que só enriquece a trama de Dellaira. Beijos.
ResponderExcluirOlá! Gostei demais de Cartas de amor aos mortos e acredito que a autora conseguiu manter nesse trabalho a escrita maravilhosa que me conquistou de imediato. O enredo é muito interessante e já estou aqui curiosa para saber mais sobre o que aconteceu com o pai da Angie (já tenho algumas teorias). Marylin já me conquistou só com a resenha e espero conhecer e entender melhor o porquê de suas escolhas.
ResponderExcluirOi Cinthia,
ResponderExcluirFaz anos que Cartas de amor aos mortos está na minha lista de leituras, mas ainda não tive a oportunidade de ler. Quando vi o lançamento de Aos Dezessete Anos nem associei com a autora do outro livro, então, agora, ambos os livros estão na minha lista de desejados.
Amei a proposta do livro, principalmente em trazer esse drama familiar, com um belo relacionamento de mãe e filha, mas que ainda assim, contém segredos. Uma história de autodescobertas, tanto da narração do passado da mãe, como no presente, da busca da filha pela identidade do pai, e com essa jornada, acompanhamos o amadurecimento da personagem.
Realmente, não há como resistir a essa sinopse.
Beijos
Cinthia!
ResponderExcluirNão entra na minha cabeça que em pleno século XXI ainda exista tanto preconceito, não apenas o racismo, mas qualquer um deles.
Nunca li nenhum livro da autora, mas tenho vontade para poder conhecer a ecrita que parece ótima, cheia de melancolismo e que atinge diretamente o leitor.
Bom final de semana!
“A consciência é o melhor livro de moral e o que menos se consulta.” (Blaise Pascal)
cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA JULHO - 5 GANHADORES - BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM!
Oi Cinthia,
ResponderExcluirTive a oportunidade de ler outro livro da autora, e mesmo adorando, achei sim muito descritivo, mas, um ponto positivo é que com isso ela trabalha as histórias com perfeição, e foi isso que senti aqui.
A protagonista sem dúvidas se descobre em tudo que passa, muito legal acompanhar ela, e ao mesmo tempo conhecer um pouco mais sobre um luta que foi intensa, e acredito ser até hoje que é a dos negros! Pelo que li das resenhas a autora trabalhou o tema perfeitamente ...
Já estava na listinha, quero ler em breve.
Beijos
Olá.
ResponderExcluirGostei do enredo por se tratar de autodescoberta em relação ao pai, ao relacionamento com a mãe, e até ela mesma.