A Sutil Arte de Tocar o F*da-se - Mark Manson

11 de abril de 2018

Título: A Sutil Arte de Tocar o F*da-se
Autor: Mark Manson
Páginas: 224
Ano: 2017
Editora: Intrínseca
Gênero: Literatura Estrangeira, Não-ficção
Adicione: Skoob
Onde Comprar: Amazon 
Nota: 
Sinopse:
Coaching, autoajuda, desenvolvimento pessoal, mentalização positiva - sem querer desprezar o valor de nada disso, a grande verdade é que às vezes nos sentimos quase sufocados diante da pressão infinita por parecermos otimistas o tempo todo. É um pecado social se deixar abater quando as coisas não vão bem. Ninguém pode fracassar simplesmente, sem aprender nada com isso. Não dá mais. É insuportável. E é aí que entra a revolucionária e sutil arte de ligar o foda-se.
Mark Manson usa toda a sua sagacidade de escritor e seu olhar crítico para propor um novo caminho rumo a uma vida melhor, mais coerente com a realidade e consciente dos nossos limites. E ele faz isso da melhor maneira. Como um verdadeiro amigo, Mark se senta ao seu lado e diz, olhando nos seus olhos: você não é tão especial. Ele conta umas piadas aqui, dá uns exemplos inusitados ali, joga umas verdades na sua cara e pronto, você já se sente muito mais alerta e capaz de enfrentar esse mundo cão.
Resenha: 
"Ter necessidades demais faz mal para sua saúde mental."
Hoje você já teve a sua dose de raiva diária? Já se viu refém das redes sociais e das metas inatingíveis das pessoas constantemente felizes com mensagens infinitas de bom dias e coraçõezinhos? Se você respondeu sim a qualquer uma das perguntas, ou não também, relaxa você é apenas humano como eu ou seu vizinho...pelo menos espero que ele seja... rsrsrs.

Nesse livro, Manson , o autor não tem a intenção de nos ajudar. Não tem fórmulas prontas, dez passos a seguir para ser feliz, ou qualquer coisa do gênero. Mas então você pergunta: ué, isso não é um livro de auto-ajuda? E eu respondo: É, mas também não é. A intenção do livro pode parecer complicada mas na realidade é bem simples: é só ligar o f*da-se. Mas como saber se estou com ele ligado?

O autor nos fala que a arte do f*da-se é algo sutil, que você só aprende errando, passando raiva e perrengue. Se você deixar tudo ir pelo lado racional, ou o mais próximo disso, você não irá criar grandes expectativas quando tudo der errado ou não saiu do jeito que você esperava. Aprenda que as pessoas não são contas de banco para você depositar qualquer coisa e essa qualquer coisa irá retornar em dobro para você. Nem sempre quem a gente gosta, retribui. É horrível, mas é verdade.
"Assim como a dor da queimadura ensina a não tocar o fogão aceso de novo, a tristeza de estar sozinho ensina a não repetir os comportamentos que causaram a solidão."
Ou seja, se você se sente mal, alguma coisa  não vai bem então tem que ir atrás do que lhe faz bem. Isso não quer dizer que você irá ser feliz para sempre e nem o tempo todo. A arte de ligar o f*da-se vem daquele pensamento de que é melhor criar unicórnios e não expectativas ou não entrar em pânico quando se ver diante de um problema que parece ser sem solução.

Um dos maiores enganos segundo o autor, é querer ter uma vida sem preocupações, feliz e fácil; Se apaixonar, ser famoso, e ser tão bom que até o mar vermelho irá se abrir para você. Todos querem isso não é? Mas o autor nos diz que a pergunta que devemos fazer é: Qual dor você quer na vida?Pelo quê estamos dispostos a lutar?

Confesso que não gosto de livros de auto ajuda, mas esse eu indico porque é uma leitura leve, tem metáforas bem engraçadas mas não deixa de ser um tapa na nossa cara. Afinal, em algum momento na nossa vida, nem que tenha sido 1 minuto, tentamos viver de acordo com as expectativas de outra(s) pessoa(s).Como diria o Panda da Desilusão: O seu conceito de "amizade" não passa de constantes tentativas de impressionar os outros.
Mas também achei legal ao ler o livro, saber que já tem um tempo que já toco o f*da-se. E você já experimentou ou já pratica essa "arte"? Rsrsrs

Então é isso, até a próxima !👋

6 comentários

  1. Oi, Karla.

    Essa forma emblemática do Mark conduzir o livro citando situações diárias, é bem dinâmica e diferenciada, mas sem deixar de lado a intenção de passar algo para o leitor.

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  2. Também não sou muito fã de livros de auto-ajuda, mas desde que vi este recente lançamento, entendi a proposta do autor. E pelo que li acima, ele cumpriu bem o seu papal.
    Cara, sendo bem sincera? Odeio aquele povo que já acorda mandando bom-dia de com gatinhos saltitantes e coraçõezinhos vermelhos piscantes(não me batam).rs
    Vai para a lista de desejados com certeza, com doses generosas de Foda-se!(falando abertamente)
    Beijo

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  3. Olá Karla!
    Li há poucos dias uma resenha desse livro e curti mto, em alguns trechos me vi ali vivendo e revivendo algumas situações que já se passaram cmg, espero ter uma oportunidade de conhecer a escrita e a história em breve.
    Bjs!

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  4. Oi Karla.
    Esse é um livro de auto-ajuda que eu leria.
    A vida realmente não é cor de rosa. E às vezes, mesmo com todo trabalho, esforço e pensamento positivo não conseguimos aquilo que queremos ou as coisas não saem da forma desejada. É a vida.
    Não digo que sou uma pessoa pessimista, mas sim realista. Depois de tantas rasteiras na vida, você aprende a não criar altas expectativas sobre algo (talvez só para os livros rs) e que ser feliz não é algo fácil (infelizmente), mas devemos estar sempre em busca dela.
    Beijos

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  5. Oi Karla.
    Confesso que também não sou fã de livros de auto ajuda, e por mais que dizem que esse é diferente também não me convence. O único ponto auto do livro para mim é que ele mantém um pouco de humor, mas como acredito que cada um lida com a vida de uma forma, seria só uma leitura para passar o tempo mesmo! Sobre ligar o fod*-se, sem dúvidas as vezes é necessário, rs.
    Beijos

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  6. Oi Karla
    Também não sou mto fã de autoajuda mas leio de vez em quando.
    Apesar disso gostei do que livro sobre a obra. Parece leve, e passa bem a mensagem. Realmente pra que imaginar 10 milhões de coisas.
    Bjs

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