Fahrenheit 451 - Ray Bradbury

7 de março de 2018


Título: Fahrenheit 451
Autor: Ray Bradbury
Páginas: 215
Ano: 2012
Editora: Globo
Gênero: Ficção científica norte-americana
Adicione: Skoob
Onde Comprar: Amazon
Nota:   
Sinopse: Escrito após o término da Segunda Guerra Mundial, em 1953, Fahrenheit 451, de Ray Bradubury, revolucionou a literatura com um texto que condena não só a opressão anti-intelectual nazista, mas principalmente o cenário dos anos 1950, revelando sua apreensão numa sociedade opressiva e comandada pelo autoritarismo do mundo pós-guerra. Agora, o título de Bradbury, que morreu recentemente, em 6 de junho de 2012, ganhou nova edição pela Biblioteca Azul, selo de alta literatura e clássicos da Globo Livros, e atualização para a nova ortografia. A singularidade da obra de Bradbury, se comparada a outras distopias, como Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, ou 1984, de George Orwell, é perceber uma forma muito mais sutil de totalitarismo, uma que não se liga somente aos regimes que tomaram conta da Europa em meados do século passado. Trata-se da “indústria cultural, a sociedade de consumo e seu corolário ético – a moral do senso comum”, segundo as palavras do jornalista Manuel da Costa Pinto, que assina o prefácio da obra. Graças a esta percepção, Fahrenheit 451 continua uma narrativa atual, alvo de estudos e reflexões constantes. O livro descreve um governo totalitário, num futuro incerto, mas próximo, que proíbe qualquer livro ou tipo de leitura, prevendo que o povo possa ficar instruído e se rebelar contra o status quo. Tudo é controlado e as pessoas só têm conhecimento dos fatos por aparelhos de TVs instalados em suas casas ou em praças ao ar livre. A leitura deixou de ser meio para aquisição de conhecimento crítico e tornou-se tão instrumental quanto a vida dos cidadãos, suficiente apenas para que saibam ler manuais e operar aparelhos.

"Um livro é uma arama carregada na casa vizinha."
Resenha: O que dizer desse livro que estava querendo ler a mais ou menos uns três anos e finalmente o ganhei de uma amiga secreta e não só era o que eu esperava, mas muito mais! Hoje entendo porque remete tantos elogios e o porquê ele é tão conhecido e famoso. É uma distopia que lembra 1984 de Orwell e que nós fazemos refletir não só no passado, nas guerras que ocorrem, mas também ao nosso presente e o que o futuro pode ser. A guerra pelo meu leigo estudo de história é a Guerra fria, se faz menção a outra não me recordo. O presente e futuro, pois hoje estamos muito focados nas tecnologias, nos celulares, tablets, televisores e muitos não se importam com livros, porém ainda bem que muitos dos meus amigos os amam e leem bastante.Ufa!
"Lançou de novo o olhar à paree. Como o rosto dela se parecia também com um espelho! Impossível. Pois quantas pessoas seriam capazes de refletir a luz de uma outra?"
Essa edição da editora globo é muito completa e vale muito a pena tê-la. Sabe por quê? Porque ela tem prefácio, posfácio, Coda e sobre o autor, claro... kkk... Essas coisas nos ajudam a entender melhor o livro e nos colocam na história de uma maneira melhor para que possamos entendê-la.

O livro é dividido em três partes, que são: A lareira e a salamandra, onde conhecemos o protagonista e narrador da história o Guy Montag, sua esposa Millie, o chefe dos bombeiros Beatty, Clarisse sua vizinha o elucidará de seu torpo continuo. A peneira e a areia, onde ele conhecerá os livros de fatos, saberá que sua mulher esconde algo, que Clarisse estava certa e o porquê do seu sumiço, Faber um letrado aposentado e que o ajudará em sua jornada. O brilho incendiário onde tudo termina ou é assim que esperamos, onde tudo que ele nem imaginava irá acontecer. Ele se libertará, verá como a sociedade depois das linhas metroviárias são e onde ele espera entender melhor esse novo mundo que existem sua cabeça e no que ele vê.
"Não se pode precisar o momento em que uma amizade se forma. Como ao encher gota a gota uma vasilha, há, no final, uma gota que a faz transbordade, assim, também, em uma série de gentilezas, há uma que, por fim, faz o coração tranbordar."







Concluo que sim esse livro, de fato, merece todos os elogios que lhe são feitos. Leiam ele cada parte por vezes, para que você veja a evolução de Montag e que tem muito a ver com a guerra que ele cita sutilmente e de forma abstrata e suave.

8 comentários

  1. Raquel eu conheci esse livro na livraria, não tinha lido nd sobre ele ainda, o enredo me agradou bastante, apesar de não ler mto o gênero já fz um bom tempo fiquei interessada em conhecer.
    Bjs!

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  2. Puxa, só agora fui me recordar de quando vi este livro pela primeira vez. E olha que já faz tempo.
    Mas nunca consegui de fato, ler ele e agora lendo esta resenha, já vou é por na lista de desejados com certeza.
    Amo livros assim, que trazem fatos históricos muito bem detalhados e claro, onde a gente não se perca no enredo.
    Quero muito poder ler!
    Beijo

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  3. Oi, Raquel.

    Bem original a ideia do autor criar uma forma de citar e criticar tais coisas em um cenário distópico, que remete à nossa grande realidade.

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  4. Oi Raquel.
    Eu quero muito ler esse livro. Amo distopias e acho super válido os questionamentos que esse tipo de livro levanta.
    Acho essa edição linda! Não sabia que tinha conteúdo extra em relação às outras edições.
    Beijos

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  5. Olá! Muito interessante saber que um livro escrito há tanto tempo, ainda remete ao nosso dia-a-dia atual. Sou fã de distopias e essa não poderia ficar de fora das minhas futuras leituras. A capa está maravilhosa e o conteúdo extra é mais um atrativo.

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  6. Raquel!
    Como sempre fui ligada em livros de ficção, já tive oportunidade de ler esse e realmente é o que promete, uma ótima leitura, carregada de reflexão sobre as atitudes que tomamos e o que poderá acontecer no futuro.
    Semaninha de luz e paz!!
    “Quando choramos abraçados e caminhamos lado a lado. Por favor amor me acredite, não há palavras para explicar o que eu sinto...” (Renato Russo)
    cheirinhos
    Rudy
    TOP COMENTARISTA MARÇO: 3 livros + vários kits, 5 ganhadores, participem!
    BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM!

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  7. Oi Raquel!
    "Fahrenheit 451" parece ser um livro muito bom mesmo. Ainda não consegui ler mas se for tão bom quanto 1984 eu já estou muito feliz.
    Vou deixar na minha lista de desejados pra conseguir comprar ou trocar no skoob qualquer dia desses.
    Bjs

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  8. Oi Raquel
    Eu tenho a versão de bolso desse livro e não vejo a hora de lê-lo. O plano é ele e 1984 não passem desse ano e finalmente saiam da estante pra pilha de "lidos" hahaha

    Bjs

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