NUM PISCAR DE OLHOS
Você já teve um sonho que jurou ser real? Ou até mesmo aquela sensação de déjà-vu ao passar por um lugar em que com certeza nunca esteve? Agora imagine se esse local for uma cena de crime e você, um detetive de homicídios? Para piorar: e se, nos sonhos, você fosse o próprio assassino para, num piscar de olhos, acordar e estar no mundo real com uma pessoa morta aos seus pés?
É exatamente essa a situação em que Bryan Clauser, um policial de San Francisco, se encontra. Como aconteceria a qualquer um de nós, ele pensa que está perdendo a cabeça — mas os pesadelos, infelizmente, são muito reais. Junto com o parceiro Pookie Chang e a ex-namorada Robin, Bryan começa a investigar os crimes que, de alguma forma, ele vê em primeiríssima mão, no momento em que estão sendo cometidos. A questão que não quer calar é: quem está cometendo esses assassinatos?
Quando as investigações levam Bryan e Pookie a um adolescente chamado Rex Deprovdechuck e ao fato de que todas as vítimas mortas faziam bullying com ele no colégio, os dois acham que o mistério está praticamente no fim — e que Bryan será inocentado. No entanto, quanto mais o detetive explora esse mistério, mais ele descobre sobre uma conspiração e um estranho culto que opera em San Francisco praticamente desde a sua fundação. Existe uma cidade viva e faminta nas sombras — e ela pode colocar todo o mundo em risco.
Tudo isso só podia ter saído da cabeça de Scott Sigler, autor best-seller do New York Times, cujo livro a Caveirinha — cumprindo o compromisso que tem com os fãs de trazer o que há de melhor no terror, na fantasia e na ficção científica, colocando sempre a qualidade acima de tudo — traz pela primeira vez para as terras brasileiras.
Sigler é um escritor cheio de referências de terror, ficção científica, quadrinhos e muita pulp fiction, mas também se inspira na ciência forense e dá uma base científica aos seus crimes e monstros. O resultado dessa mistura é uma história que explora as partes mais profundas da psique humana com um policial à beira de um surto psicótico a um passo de abraçar o seu lado mais sombrio e sanguinário, enquanto, ao mesmo tempo, funciona como uma homenagem e também uma nova visão sobre os filmes de dupla de policiais dos anos 1980.
NOTURNO pode ser considerado uma estranha mistura de Hellboy, Máquina Mortífera e O Silêncio dos Inocentes. O real e o fantástico se misturam por uma San Francisco roubada de um filme noir. O livro é quase uma lenda urbana cheia de grandes personagens; envolvendo a força policial e a sua rede de apoio de médicos-legistas e especialistas forenses, informantes e uma legião de predadores que precisam ser detidos. Sigler preparou um prato suculento para quem tem estômago. Um livro para ser devorado num piscar de olhos.
Nossa, adorei essa sinopse!
ResponderExcluirFalou em crime e investigação já me interessa.
Coloquei na minha lista com certeza!
=)
Que isso produção? Que sinopse incrível e apavorante. A personagem deve ficar dem ação em um primeiro momento. Eu ficaria.
ResponderExcluirEstá na minha lista que não para de crescer.