Luz Câmera, Ação!!! Como Eu Era Antes de Você

Data de lançamento: 16 de junho de 2016 (Brasil)
Direção: Thea Sharrock
Música composta por: Craig Armstrong
Adaptação de: Como Eu Era Antes de Você
Autora: Jojo Moyes

Resenha do livro aqui

 

Sinopse: Às vezes você encontra o amor onde menos imagina. E às vezes ele te leva onde nunca esperou ir. Louisa "Lou" Clark vive em uma pitoresca cidade de campo inglesa. Sem direção certa em sua vida, a criativa e peculiar garota de 26 anos vai de um emprego a outro para tentar ajudar sua família com as despesas. Seu jeito alegre no entanto é colocado à prova quando enfrenta o novo desafio de sua carreira. Ao aceitar um trabalho no "castelo" da cidade, ela se torna cuidadora e acompanhante de Will Traynor, um banqueiro jovem e rico que se tornou cadeirante após um acidente ocorrido dois anos antes, mudando seu o mundo dramaticamente em um piscar de olhos. Não mais uma alma aventureira, mas o agora cínico Will, está prestes a desistir. Isso até Lou ficar determinada a mostrar a ele que a vida vale ser vivida. Embarcando juntos em uma série de aventuras, Lou e Will irão obter mais do que esperavam e encontrarão suas vidas - e corações - mudando de um jeito que não poderiam ter imaginado.

Resenha: O Filme é lindo, todo ele. Aos meus olhos seguiu direitinho a história do livro, super fiel. Saí de casa com o coração na mão, morrendo de medo de chorar litros, e pior na frente de muita gente, rsrs. Porém nada disso aconteceu a atriz Emilia Clarke interpretou a Lou de forma muito hilária e cômica, teve momentos em que só se ouvia na sala de cinema risos histéricos das pessoas. Assim como a Emilia o Sam Claflin deu show como Will, a cena dele pagando de “Sthefen Hawnking” foi muito engraçada, não teve como não dar altas risadas.

O drama passa por despercebido em grande parte do filme, apenas já na metade que surgem as primeiras preocupações por parte da Lou em relação a mudar a idéia fixa do Will em acabar com seu sofrimento. Nesse momento meus olhos começavam a demonstrar os primeiros indícios de lágrimas, algo que aconteceria com mais frequência a partir dalí.

Vemos o trabalho do Nathan, o enfermeiro sempre solícito, tentando ensinar a Lou como cuidar do seu paciente se algo de ruim acontecesse com sua saúde, que tende a piorar muito rápido. Vemos também o dilema dos pais que lutam para lidar com o estado do filho, e claro a fato de terem apenas seis meses para usufruir da presença do dele. A mãe Camilla Traynor (Janet MacTeer), é a que mais sofre, está o tempo todo apoiando a Lou em seus planos mirabolantes de tirar o Will de casa e tornar sua vida melhor, ou mais aceitável aos olhos dele. Já o pai Steven Traynor (Charles Dance) dá a entender que se preocupa com o filho, só que não demonstra muito isso na prática. Posso estar errada, mas senti que ele meio que aceita as ideias do Will mais que a mãe e por isso age mais com a  razão do que com o coração.

De todas as tentativas da Lou de tirar o Will de casa, a viagem deles à praia foi a melhor parte, eles ficam mais próximos, o Will a faz experimentar tudo que sempre quis, era como se ele a quisesse fazer feliz enquanto estavam longe de casa, em outro país, vivo. E em um momento lindo e romântico ele a conta que não tem a menor intenção de mudar de ideia. Depois disso ela se revolta, não aceitando que o Will, o seu Will depois de tudo o que ela fez ainda pense, de forma irredutível em seguir seus planos. Acho que nunca vi uma sala de cinema tão quieta e ao mesmo tempo cheia de pessoas fungando e limpando os olhos, hahaha.

“Às vezes você encontra o amor onde menos imagina. E às vezes ele te leva onde nunca esperou ir.”

Eles retornam e ela não volta mais para a casa dele, para o seu trabalho. Ficou revoltada, por que sem saber estava compactuando com algo impensável e imoral, pelo menos aos olhos de alguns.

Sabem o termo "chorar litros"? Hoje eu sei o seu significado, cada detalhe e sensação.

Chorei quando ela ficou em casa pensando nele o tempo todo.

Chorei pelos pais dele o apoiando mesmo sem querer.

Chorei por que sou egoísta e também queria que ele mudasse de ideia.

E por fim chorei em ver a Lou passar por cima dos seus sentimentos contrários às ideias do Will e ir ao seu encontro, para uma última vez o ver, tentá-lo fazer mudar de ideia, se despedir.

O filme foi lindo do começo ao fim, foram as 1h e 50m mais engraçadas, felizes e tristes que passei. Os produtores não deixaram passar de fora, e souberam trabalhar os dramas com muito cuidado para não saírem da linha. Vimos claramente uma mulher descobrindo o amor no lugar mais improvável do mundo, assim como o homem que pensou que jamais sentiria o calor da vida, da amizade, do carinho e do amor novamente. Igualzinho ao livro.

Um conselho? Não deixem de ir ver esse filme, tenham a absoluta certeza, não vão se arrepender.