Fragmentados - Neal Shusterman

11 de agosto de 2015

Autor: Neal Shusterman
Páginas: 320
Ano: 2015
Editora: Novo Conceito
Adicione: Skoob

Sinopse: Em uma sociedade em que os jovens rejeitados são destinados a terem seus corpos reduzidos a pedaços, três fugitivos lutam contra o sistema que os fragmentaria .

Unidos pelo acaso e pelo desespero, esses improváveis companheiros fazem uma alucinante viagem pelo país, conscientes de que suas vidas estão em jogo. Se conseguirem sobreviver até completarem 18 anos, estarão salvos. No entanto, quando cada parte de seus corpos desde as mãos até o coração é caçada por um mundo ensandecido, 18 anos parece muito, muito longe.

O vencedor do Boston Globe-Horn Book Award, Neal Shusterman, desafia as ideias dos leitores sobre a vida: não apenas sobre onde ela começa e termina, mas sobre o que realmente significa estar vivo.
Resenha:

Antes de ler a resenha, assista o vídeo.
Esta cena aparece no livro e é igualzinha!
Na hora, me deu raiva pois não esperava a fragmentação dele..... sim, no livro é um "ele" e não uma menina como no vídeo, mas tirando esse detalhe, o vídeo é de arrepiar!



"A lei da vida declara que a vida humana não pode ser tocada desde o momento da concepção até que a criança chegue à idade de 13 anos.
No entanto entre os treze e dezoito anos a mãe ou o pai pode escolher "abortar" retroativamente uma criança...
...com a condição que a vida da criança não tenha fim tecnicamente."
Desde o dia que vi essa capa, fiquei louca pra lê-lo.
Deixei todas as leituras que já tinha por esse livro.
Então finalmente comprei e já no início me deparei com uma narrativa completamente diferente, com capítulos pequenos e da perspectiva de cada personagem. Achei estranho no começo, mas depois acostumei. Não achei a melhor narrativa do mundo mas deu pro gasto.
Somos apresentados a três jovens de mundos completamente diferentes e que, de uma maneira muito "louca" e bem explicada, se juntam numa fuga alucinada da fragmentação:

Connor: Encrenqueiro, mas não do mal. O típico adolescente. Descobre que seus pais assinaram sua fragmentação. Se revolta com isso e resolve fugir com a namorada. Esta desiste na última hora, deixando-o sozinho.

Risa: Exitem várias práticas estranhas criadas pelo autor, uma delas é o fato de que abandonar os filhos não é errado e nem condenável, é o caso de Risa. Vive numa casa estatal, é uma boa menina, musicista, estudiosa, mas nada de excepcional,  como mantê-la gera gastos, vai para a fragmentação.

Lev: Um dízimo, outra coisa estranha. É considerado normal e até uma honra a família "ceder" um filho para a fragmentação como dízimo, então o menino cresce sabendo que, aos 13 anos, será esse seu destino.

Connor, ao contrário de Lev não aceita seu destino e desencadeia uma fuga, encontrando no caminho Risa e Lev. Pronto aí o livro começa a ter uma certa ação. No caminho eles encontram  outros fugitivos, outras encrencas....O que me chamou atenção foram as rápidas mudanças de cenário. Assim com estavam em um lugar, os vimos em outro! Num momento cada um segue um rumo, mas sempre se encontram, tudo isso sempre muito bem explicado.
"Eu prefiro ser parcialmente grande a ser completamente imprestável."
Para entender: A fragmentação consiste exatamente no que o nome diz: fragmentar, despedaçar as pessoas, elas são desmanchadas e as partes vendidas a quem precisa. Não exitem mais tratamentos de saúde, existem reposições de membros e órgãos.
Os jovens podem ser fragmentados entre os 13 e os 18 anos, então, passada essa idade, estão livres de tal destino. O conceito é que quem vai para a fragmentação não morre, vive em cada parte sua que ganha vida em outra pessoa.
"Não levou muito tempo para que a ética fosse esmagada pela ganância. A fragmentação tornou-se um grande negócio, e as pessoas deixaram que acontecesse"
 Quando vi esse livro pensei se tratar de uma série, posso estar enganada mas na minha opinião o final não deixou espaço para uma continuação. Apesar de eu ter discordado definitivamente do final de TODOS os personagens, me vejo obrigada a admitir que o livro terminou de maneira bem coerente. Morreu quem tinha que morrer.... foi fragmentado que deveria ser fragmentado e sobreviveu quem mereceu sobreviver. Das muitas reviravoltas que os personagens tiveram, as do final foram as mais surpreendentes.
Gostei, mas não amei.
Se recomendo? Claro! É uma leitura gostosa, não é cansativa, salvo no início, mas se passar por essa parte que são umas 50 páginas, não irá se arrepender.


2 comentários

  1. Menina estou lendo este livro!! Será que vou gostar, estou me esforçando tanto para manter a leitura, mas sempre acho outra coisa pra fazer. Não me prendeu mto, mas tb não dá pra negar que até agora a historia esta bem estruturada.... bom, vamos ver no que da!

    bjinhos
    Naty Rangel
    livrosdanatyrangel.blogspot.com.br

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    1. Comigo o começo foi assim também Naty, mas depois fluiu..... depois vem contar se gostou!!!!!

      bjs....

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