Autor: Brittainy C. Cherry
Páginas: 322
Ano: 2015
Editora: Record
Adicione: Skoob
Sinopse: Depois de perder a irmã gêmea para a leucemia, Ashlyn Jennings vê sua vida mudar completamente. Além de ter de aprender a conviver sem parte de si mesma, ela precisa se adaptar a uma nova rotina. Enviada pela mãe para a casa do pai, com quem mal conviveu até então, ela viaja de trem para Edgewood, Wisconsin, carregando poucos pertences, muitas lembranças e uma caixa misteriosa deixada pela irmã.Desorientados, eles precisam manter seu amor em segredo, e são forçados a se ver como dois desconhecidos na escola. E, como se isso já não fosse difícil o bastante, eles ainda precisam tentar de todas as formas superar os antigos problemas e sobreviver a novos e inesperados conflitos.
Na estação de trem Ashlyn conhece o músico Daniel, um rapaz lindo e gentil, e a atração é imediata. Os dois compartilham não só o amor pela música e por William Shakespeare mas também a dor provocada por perdas irreparáveis. Ao sentir-se esperançosa quanto a sua nova vida, Ashlyn começa o ano letivo na escola onde o pai é diretor. E não consegue acreditar quando descobre, no primeiro dia de aula, que Daniel, o belo músico de olhos azuis com quem já está completamente envolvida, é o Sr. Daniels, seu professor de inglês.
Resenha:
De todos os romances New Adults que li nos últimos tempos esse foi o que mais me surpreendeu e prendeu na leitura, confesso que esse estilo de leitura não é o meu predileto, mas por curiosidade comecei a ler e daí não consegui mais parar até que cheguei ao final, que por sinal é lindo (hehehe).
Primeiro deixe-me dizer, eu amo você. Você é meu primeiro amor e você é meu melhor amor.
Pela sinopse a pessoa logo acredita que é mais uma história que se trata de uma garota com uma paixão proibida pelo seu professor, Sr. Daniel, mas não é somente isso. Essa mesma garota, Ashlyn Jennings, acabou de perder parte de seu ser, ela está quebrada e para lidar com isso há as cartas que sua irmã gêmea deixou para ela antes de morrer. Já o “lindo” profº Daniel perdeu recentemente duas das pessoas que mais amava e é com a música que tenta passar por esse período sombrio, mas a luz no fim do túnel aparece na forma de uma garota de olhar triste, uma garota tão apaixonada por Shakespeare quanto ele.
Logo de cara você se depara com acontecimentos de partir o coração, e pensa, nossa que pesado! E se questiona como é possível pessoas passarem por isso e logo após passar por outra situação triste e sei lá, humilhante? E assim o leitor vai se envolvendo e cada vez mais se apaixonando pelo Sr. Daniels e Ashlyn claro.
"A morte não é assustadora, não é uma maldição. Eu só desejava que porra ela me levasse pela primeira vez."O livro não fica preso nos personagens principais, há os amigos e parentes dos dois que de vez em quando tomam as cenas com surpreendentes situações que podem acontecer com qualquer um de nós. Há os novos e estranhos irmãos de Ashilyn, um que é gay cheio de culpa, a cristã fervorosa e indecisa que gosta de todos até que o “irmão” que mais precisa de uma mão amiga é ignorado, o viciado que crê que pode parar sempre que precisar, a garota que faz de tudo para que o garoto a ame, cada um deles que só quer ser aceito e amado, e cada um deles possui algo que você possa se identificar.
Ser um adolescente é uma maldição e um dom. É a idade onde os contos de fadas param de existir e Papai Noel não é real mas parte do nosso coração precisa dizer “E se…”
Amei, amei e amei esse livro. Já não aguentava mais os romances modinhas que focam mais nas cenas de sexo do que nas situações do dia-a-dia, como se a vida fosse feita só de sexo e mais nada. Perdi a noção de tempo com esse livro, fui literalmente sugada por ele, mas no final tirei uma linda lição de vida, de que todos nós devemos aceitar as pessoas como elas são, e não tentar muda-las, porque que graça tem você ter ao seu lado amigos “perfeitos” se o legal é ter gente simples, verdadeira e feliz?
Gostei muito do livro, mas achei que faltou uma conversa entre Ashlyn e o pai depois que ele descobre que a filha e o professor do seu colégio estão namorando. Ficou meio esquisito ele não ser demitido, etc. Amei o casal, lindos. Vou falar que me atraiu principalmente por conta da semelhança com Aria e EZra. Claro que PLL não tem um enredo bem desenvolvido, mas eles sempre serão meu casal preferido da série.
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